O treinador corintiano, no entanto, demorou para admitir sua preferência. Ele enrolou muito até que no fim de seu discurso acabou por admitir que gostaria de ter os mexicanos como adversários. "Fica difícil, nesse momento, dizer quem seria o melhor adversário. O Necaxa demonstrou ser uma ótima equipe, e está equiparado aos outros adversários, inclusive ao Vasco. No entanto, a equipe carioca está cheia de grandes estrelas e se pudéssemos escolher evitaríamos o confronto com o Vasco", disse.  

Com relaçao ao jogo de segunda à noite, Oliveira aproveitou para elogiar o time da Arábia Saudita, um velho conhecido que ele garante ter evoluído muito. "O futebol da Arábia está de parabéns. Trabalhei lá durante 15 anos, enfrentei o Al-Nassr diversas vezes, e hoje constatei que o futebol de lá evoluiu muito. O problema é que o futebol da Africa e da Asia é pouco divulgado por aqui", disse.

Apesar da dificuldade de sua equipe para garantir um lugar na final, a satisfaçao pelo feito estava estampada em seu rosto. "Com 20 minutos de jogo tive de efetuar duas trocas, um jogador nosso foi expulso e mesmo assim vencemos pelo placar que precisávamos. Só nao tenho condiçoes, nesse momento, de avaliar se a passagem para a final do Mundial é a coisa mais marcante da minha carreira, pois passei por muitas experiências".

Já o técnico do Al-Nassr, o iugoslavo Milan Zivadinovic, estava muito alegre com o desempenho de seus jogadores. Ele nao cansou de elogiar o futebol do Brasil e disse acreditar que os árabes e toda a Asia estao felizes pelo bom futebol apresentado pelo Al-Nassr. "Vocês viram que o Al-Nassr é um time de excelente preparo físico, garra e que taticamente está equiparado aos adversários dessa competiçao. Volto para a Arábia feliz porque meu time está entre os seis melhores do Mundo", disse.