O PMDB está dividido e não irá declarar apoio a um candidato no segundo turno da eleição para presidente da República, que acontece dia 29 de outubro. Pelo menos é o que garantiu o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), ao ser questionado se o partido com a maior bancada na Câmara dos Deputados e a segunda no próprio Senado apoiará ‘em bloco’ Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ou Geraldo Alckmin (PSDB).
“A tendência é que cada um dentro do PMDB mantenha sua posição: quem apóia Alckmin ficará com ele, quem apóia Lula, votará nele. E cada qual vai trabalhar para atrair votos dos que não votaram nos dois no primeiro turno”, disse Calheiros, que faz parte da ala ‘prol-Lula’, juntamente com o senador recém eleito pelo Amapá, o ex-presidente da República José Sarney (PMDB-AP).
Desde o início das discussões do processo eleitoral, o PMDB ficou dividido em lançar ou não candidatura própria. Os aliados do governo federal (Calheiros e Sarney) queriam fechar aliança com o PT e trabalhar pela reeleição de Lula, que na época desfrutava de boa imagem diante o eleitorado.
No entanto, a ala dos que pediam uma maior ‘autonomia’ peemedebista buscou lançar candidato próprio. Germano Rigotto, governador do Rio Grande do Sul que perdeu as eleições para reeleição, e Anthony Garotinho, ex-governador do Rio de Janeiro, lançaram suas candidaturas. No entanto, o processo de escolha do candidato do PMDB foi barrada pelos ‘prol-Lula’.
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