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Desemprego fica em 12,3% no Brasil em 2003, diz IBGE
Do Diário OnLine
23/01/2004 | 10:40
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A taxa de desemprego em 2003 ficou em 12,3% da população economicamente ativa no Brasil, segundo pesquisa divulgada nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No acumulado de 2002, ainda sob o governo de Fernando Henrique Cardoso, a taxa média de desemprego havia ficado em 11,7%.

Em dezembro de 2003, a taxa de desocupação ficou em 10,9% nas seis regiões metropolitanas estudadas, ante 12,2% em novembro e 10,5% no mesmo mês em 2002. Em números absolutos, 18,9 milhões de pessoas estavam com emprego e 2,3 milhões estavam desocupadas, contra 2,18 milhões de desempregados em 2002.

A taxa de ocupação entre as pessoas economicamente ativas situou-se em 89,1% em dezembro do ano passado, totalizando 21,2 milhões no mês passado. Em relação a novembro de 2003, a taxa caiu 1,3%, mas houve aumento de 4,9% na comparação com dezembro de 2002, significando 996 mil pessoas a mais no mercado de trabalho.

É com base nesse aumento no número de pessoas economicamente ativas que pode-se entender como, apesar do número de desempregados em 2003 ser maior que no ano anterior, a taxa de pessoas ocupadas subiu 4,5% no ano passado, significando um aumento de 812 mil pessoas.

No mês passado, o número de trabalhadores por conta própria subiu 1,2% em relação a novembro, enquanto os empregados trabalhando sem registro na carteira no setor privado teve aumento de 2,3% e de trabalhadores que exploram seu próprio empreendimento com pelo menos um empregado, 3,1%. Em razão disso, o total de empregados trabalhando com registro na carteira no setor privado apresentou queda de 0,7%.

Setores - Entre os grupos de atividade, na comparação com novembro de 2003, o comércio continuou sua trajetória de crescimento (3,3%) iniciada em outubro, comportamento esperado nesta época em função das festas de final de ano. Outro grupamento que teve crescimento significativo foi o da construção, de 3,1% em dezembro.

Regiões - Entre as regiões pesquisadas, o Rio de Janeiro foi a única que apresentação queda na taxa de ocupação em relação a novembro de 2003, de –1,5%. São Paulo teve o maior índice positivo (1,3%), seguido por Recife (1,1%). Em Salvador (0,6%), Belo Horizonte (0,5%) e Porto Alegre (0,2%), o quadro foi de estabilidade.

Renda média - Em dezembro de 2003, o rendimento médio real habitualmente recebido pelas pessoas ocupadas, nas seis regiões pesquisadas, foi de R$ 830,10. Na comparação com o rendimento de novembro, houve queda de 1,2% e, em relação a dezembro de 2002, a baixa foi acentuada, de 12,5%.




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