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Governo colombiano se explica sobre caso 'Granda'
Da AFP
15/01/2005 | 10:15
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Após o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, cortar, nesta sexta-feira, todos os laços de relação com a Colômbia e exigir que o presidente deste país, Alvaro Uribe, peça desculpas e retifique publicamente a versão de Bogotá sobre a captura do chefe das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), Rodrigo Granda, a administração colombiana reiterou que nunca violou a soberania venezuelana no caso de Granda e frisou, em comunicado, que vai propor a ativação de um mecanismo binacional para examinar os fatos que os governos acharem conveniente.

Em nota divulgada pela Casa de Nariño (sede presidencial), o Governo lembrou que "as Nações Unidas proíbem os países-membros de abrigar terroristas de maneira ativa ou passiva". Também defendeu a política de recompensas como um "instrumento legítimo dos Estados, que ajuda no processo de derrotar o terrorismo".

Segundo a guerrilha de esquerda da Colômbia, o seu 'chanceler' foi seqüestrado em Caracas, no dia 13 de dezembro, por policiais colombianos com apoio dos Estados Unidos e de um setor 'corrupto' da polícia Venezuelana, em dezembro. Mas o governo Chávez sustenta que Granda foi seqüestrado em Caracas por militares venezuelanos em coordenação com policiais colombianos e, de lá, levado à fronteira, o que denuncia como uma grave violação da soberania venezuelana.




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