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Mulheres de Paz serão mediadoras na periferia

Santo André lançou ontem o programa do governo federal

Por Angela Martins
Do Diário do Grande ABC
30/03/2012 | 07:00
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A Prefeitura de Santo André lançou ontem o projeto Mulheres da Paz, criado para capacitar mulheres de comunidades abrangidas pelo Pronasci (Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania), do governo federal, para que possam se tornar mediadoras sociais, identificando jovens em situação de risco e vulnerabilidade nas suas regiões.

Cerca de 300 mulheres se inscreveram para participar e 200 foram selecionadas. O projeto abrange o Jardim Santo André, Vila Rica, Parque João Ramalho, Jardim Irene e Catapreta. As áreas foram identificadas como as mais vulneráveis à violência pelo programa federal. Cada mulher receberá bolsa de R$ 190 mensais por duas horas de trabalho diário, de segunda a sexta-feira.

"Elas serão capacitadas em cursos que abordarão os Estatutos do Idoso e da Criança e do Adolescente, a Lei Maria da Penha e a Constituição Federal, além de participar de aulas de informática", explica a coordenadora do projeto Elisabete Aparecida Leite de Carvalho.

As Mulheres da Paz atuarão como orientadoras quando identificarem casos de violência ou vulnerabilidade social. Situações complexas serão encaminhadas para programas sociais da Prefeitura. Para a contadora Jussara Lima Duarte Machado, 44 anos, mãe de três filhos, o projeto foi a oportunidade que esperava para mudar a realidade do Jardim Irene, onde vive há 15 anos.

"Temos muitos jovens e homens machistas, que tratam as mulheres como objetos. Vejo esse projeto como instrumento para combater esses problemas", descreve. O programa tem duração de um ano.

Além de Santo André, o projeto do Pronasci é realizado sob o nome de Cidade de Paz - Território Montanhão, em São Bernardo, desde setembro. Atualmente atua na Vila São Pedro, Vila Esperança e Jardim dos Químicos.




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