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Homem acusado de jogar corpo em ossário é preso em Sto.André
Rodrigo Cipriano
Do Diário do Grande ABC
03/10/2003 | 21:04
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O serviço reservado da Polícia Militar prendeu por volta das 7h desta sexta-feira um dos assassinos do adolescente Diego Casteli, 15 anos. O crime aconteceu em março deste ano e contou com requintes de crueldade. Após ter sido enforcado, Diego foi atirado no ossário do cemitério Curuçá, em Santo André. Em depoimento, Ralflen Lopes Fontes, o Jesus, 21 anos, confessou ter participado da execução.

Segundo Jesus, ele e seu cúmplice, Adilson Joaquim Soares, o Madeira, 35 anos, mataram o estudante para roubar a arma dele. O revólver calibre 38 pertencia ao pai de Diego, um policial militar. Foi a partir desta arma que o serviço reservado da PM conseguiu prender Jesus.

Na quinta-feira, os policiais receberam uma denúncia anônima de que um garoto da EE Professor José Henrique de Paula Silva, no Parque Novo Oratório, estaria armado. A partir daí, os policiais chegaram a Leonardo da Silva, 18 anos. Em sua mochila, estava a arma roubada de Diego no dia de sua morte.

Silva disse que carregava o revólver a pedido de outro aluno da escola, Jesus. Questionado pelos policiais, Jesus confessou ter participado do assassinato. Em depoimento, disse que, em companhia de Madeira, seguiu com o adolescente até o cemitério do Curuçá. Lá, Madeira teria dado uma rasteira em Diego e o enforcado com uma corda.

O corpo foi atirado no ossário para não ser localizado. Dez dias depois, agentes funerários sentiram um forte cheiro no local. Quando o abriram, encontraram o corpo do estudante.




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