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Não precisa ser no susto: se liga nos sintomas
Por Marcela Munhoz
Do Diário do Grande ABC
28/08/2011 | 07:00
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Há um ano, Matheus Arcanjo, 14, de Santo André, começou a sentir mais fome. Comia muito, só que emagrecia. Também sentia muita sede e acordava várias vezes para fazer xixi de madrugada. Sinais de alerta para a diabetes tipo 1, diagnosticada, em geral, na infância e adolescência. Nesse caso, as células responsáveis por fabricar a insulina param de funcionar. A do tipo 2 aparece em adultos, e a produção de insulina não é suficiente ou as células não conseguem aproveitá-la.

Ainda bem que a mãe percebeu e o levou para o hospital, onde ficou internado para controlar a glicemia. "Claro que não é uma coisa que se quer ter. Fiquei assustado, mas fui aprendendo a viver melhor com a diabetes." Há seis meses, a vida dele e da família é outra. Matheus precisou mudar de escola porque a anterior era em período integral e ficava difícil o controle, além de surgirem mais gastos (há lei que obriga a distribuição gratuita de medicamentos e materiais). A redução dos doces não foi problema nem praticar esportes. "Já me acostumei a fazer a contagem de açúcar e a levar comida comigo."

A maior dificuldade do garoto foi a falta de informações sobre a doença. "Deveria ter campanhas na escola." Nick Jonas, 19 anos, do Jonas Brothers, também acredita que o conhecimento ajuda a conviver com a diabetes. Sempre que pode, fala sobre isso. Ele foi diagnosticado aos 13 e quase não deu tempo de se recuperar. "Se tivesse esperado dois dias para iniciar o tratamento, poderia entrar em coma. Uma semana depois, poderia estar morto. Sou grato por ter vivido", declarou.




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