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Historiadora britânica diz que Cinderela existiu
Por Do Diário OnLine
Com Agências
23/12/2005 | 15:27
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A historiadora britânica Pearl Saddington afirma que Cinderela existiu realmente e viveu no século I. Conhecida atualmente como Santa Batilde, esta jovem anglo-saxônica foi seqüestrada por piratas quando era criança e vendida no mercado dos escravos. Passou então a trabalhar como serva na corte francesa de Neustria, onde chamou a atenção do rei Clóvis II, com quem se casou em 649 d.C.

No ano 657, Batilde ficou viúva, tornou-se regente do reino em nome do filho Clotário e, com a ajuda do padre Genésio, começou a se dedicar às obras de caridade, ajudando pobres e mosteiros, despertando uma enorme popularidade entre os súditos. Lutou com ardor contra a escravidão, que foi abolida para os cristãos, e com dinheiro próprio restituiu a liberdade a muitos escravos.

Segundo Saddington, pesquisadora do museu britânico Bede's World, existem inúmeros paralelos entre as histórias da protagonista da fábula de Charles Perrault, a Cinderela, e as da rainha Batilde. "A história de Santa Batilde tem 1.400 anos", declarou Saddington à imprensa britânica, acrescentando que "as suas histórias poderiam seguramente ter inspirado a fábula da Cinderela".

Quando o filho Clotário III chegou à maioridade, Batilde se retirou no monastério de Chelles, e onde morreu em 680. Mais de mil anos mais tarde, o escritor francês Perrault publicou a primeira edição de "Cinderela".



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