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Enxame de abelhas invade residência em Santo André

Buraco em poste de iluminação da rua atraiu insetos; AES Eletropaulo irá vistoriar o imóvel

Por Daniel Macário
Especial para o Diário
23/12/2014 | 07:00
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Andréa Iseki/DGABC


Enxame de abelhas tem causado transtornos diários para a rotina de uma família andreense que reside na Rua Lourenço de Almada, na Vila Alto de Santo André. Isso porque, desde o mês passado, a abertura de buraco em poste de iluminação localizado na via tem impulsionado a saída dos insetos, que já começaram a fazer colmeias na residência. De acordo com os moradores, a chegada do verão agravou a situação.

“Com o calor que faz pela manhã, fica impossível sair de casa. Se fizermos isso, estamos colocando em risco a saúde de toda a família”, relata o metalúrgico Claudemir Donaire Segundo, 45 anos, que ainda fala do aumento no número de insetos. “Nos últimos dias parece que a quantidade de abelhas cresce sem parar.”

O descaso dos responsáveis em solucionar o caso tem irritado os moradores. Segundo a dona de casa Danielle de Oliveira Fabris Moreno, 31, nem mesmo a presença de uma criança na residência colaborou para agilizar o processo. “Já liguei três vezes para a (AES) Eletropaulo e em todas as atendentes deram a mesma informação de que uma equipe iria visitar o local no período noturno em sete dias. O estranho é que a primeira ligação foi no dia 13 de novembro e até agora nada foi feito. Hoje (ontem) eles me perguntaram se a criança que residia na casa tinha alergia. Então quer dizer que se ela não tiver, eles vão demorar?”, reclama a moradora, que ainda recorreu à Prefeitura. “Liguei lá, mas disseram que não é de responsabilidade deles.”

Além de causar transtornos aos moradores da residência, com visível risco à saúde, o enxame de abelhas também deu origem a piadas dos vizinhos, que vêm acompanhando a demora na solução do caso. Durante a visita do Diário ao local, um morador, ao passar pela casa de carro, questionou se havia mel para vender.

Procurado pela reportagem, a Prefeitura de Santo André, por meio da Secretaria de Saúde, informou que a GCZ (Gerência de Controle de Zoonoses) não realiza o serviço de remoção de colmeias de abelhas e casas de marimbondos em residências particulares. “Neste caso, o morador deve acionar empresa especializada para execução do trabalho.”

Já a AES Eletropaulo disse que faria vistoria no local, pelo foco estar localizado em poste de iluminação da empresa. 




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