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Estratégias para diferentes telas

Pandemia movimenta planejamento de estreias de produções no cinema e no sistema ‘on demand’

Por Luís Felipe Soares
31/01/2021 | 00:01
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Divulgação


A agenda cinematográfica ainda não conseguiu se organizar em meio à pandemia da Covid-19. Desde março do ano passado, salas do mundo inteiro foram fechadas momentaneamente para evitar a proliferação do novo coronavírus, principalmente em espaços fechado sem ventilação natural e que reúnem dezenas e centenas de pessoas. Os estúdios tentam se programar para que seus lançamentos cheguem ao público de alguma forma, seja em qual for a tela que os espectadores optem por ver as produções.

O longa-metragem Mulher-Maravilha 1984 acaba de chegar ao Brasil em formato digital de maneira oficial. Quem quiser ver a obra em casa pode garantir o acesso a uma cópia por meio de locação temporária de 48 horas ou compra definitiva. O acesso ao material ocorre em populares serviços on demand, casos de Now, Apple TV, Google Play, SKY Play, Vivo Play e UOL Play. Há cópias dubladas e legendadas.

A obra é uma das primeiras a dividir a possibilidade entre telona e telas comuns. Ao mesmo tempo em que as pessoas podem dar o play em casa nas smartvs, computadores, tablets ou celulares, também tem a opção de comprar ingresso para ver o blockbuster nos cinemas, uma vez que cópias ainda estão em cartaz – inclusive em complexos no Grande ABC. 

Se nos Estados Unidos isso ocorreu de maneira pensada e junto com a plataforma HBO Max (ainda inédito na América Latina), no Brasil isso só aconteceu para tentar ampliar o alcance da segunda produção da heroína da DC Comics.

Nas últimas temporadas, os streamings têm crescido e o público passou a consumir mais as diferentes opções do mercado. A quarentena motivada pela Covid-19 fez – e ainda faz – com que as pessoas estejam maior tempo em casa, com os cardápios de filmes e longas animados sendo chamativos. Bob Esponja: O Incrível Resgate, por exemplo, teve sua estreia nos cinemas em outubro cancelada e encontrou sobrevida na Netflix desde novembro, com a temporada de 2020 fechando com acréscimo de 37 milhões de assinantes para o serviço.

Uma das gigantes do mercado de entretenimento mundial, a Disney tem refeito sua agenda e estratégia constantemente desde o começo da pandemia. O live-action de Mulan e o desenho animado Soul eram para encher as salas, mas estão de maneira exclusiva no Disney+, que diz ter encerrado o ano passado com 87 milhões de assinantes em todo o mundo. 

Agendada para estrear em março, a animação Raya e o Último Dragão terá estreia simultânea nos cinemas e na plataforma da empresa, com este último tendo um preço a mais além da assinatura normal antes de entrar de vez no catálogo. A dinâmica de lançamentos de produções parece ter mudado de vez. 




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