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Minhoca diz que almeja cadeira em Brasília no pleito de 2022, quando projeta dobrar com primeira-dama

Para vereador, Ana Carolina possui carisma para ser deputada estadual

Por Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
03/12/2020 | 00:20
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Reeleito com 5.567 votos em Santo André, o vereador Professor Minhoca (PSDB), que agora pretende ser chamado de Professor Jobert Minhoca, faz planos. Depois de lançar seu nome à presidência da Câmara, na eleição marcada para 1° de janeiro, ele admitiu que deseja mesmo é ser candidato a deputado daqui a dois anos, preferencialmente a federal.

“Quero contribuir para a cidade. Se vai ser importante ser presidente na Câmara, estamos à disposição. Se for mais importante a gente trabalhar por algo maior, seja em Brasília ou na Assembleia (estamos à disposição)”, declarou em entrevista feita durante visita ao Diário.

Colocando-se como integrante do grupo liderado pelo prefeito Paulo Serra, seu correligionário, Minhoca afirmou que está na hora de o município voltar a ter representantes nos legislativos estadual e federal. “Quero ver Santo André com voz na Assembleia e em Brasília. Se uma das vozes for a nossa, (ficarei) muito mais feliz, porque confio muito no meu trabalho.”

Minhoca contabilizou o repasse de quase R$ 3 milhões de verbas federais, nos últimos quatro anos, como frutos de seu trabalho de articulação junto ao que chama de “deputados amigos”. “Fico imaginando se a gente fosse deputado federal”, projetou o vereador, que até pensa em um nome para dobrar com ele no pleito de 2022, como candidata a estadual.

“Tem uma pessoa que tem um carisma enorme, que é a primeira-dama (Ana Carolina Rossi Barreto Serra). (Ela) Tem a cara do andreense e contribuiu muito neste mandado, ao lado do seu marido. Tem a chance real de ser a voz de Santo André (na Assembleia)”, lançou Minhoca, lembrando que, após votação histórica, o prefeito acumula cacife para eleger dois representantes. “O prefeito tem feito um excelente trabalho. Mostrou que hoje ele é a maior liderança política do Grande ABC. É um cara que aprendi a gostar e que me espelho muito na política. Se o Paulo Serra crescer politicamente, a gente sabe que também vai crescer”, avaliou Minhoca, cujo desempenho nas urnas só ficou atrás do de Pedrinho Botaro (PSDB), com 5.713 votos. O chefe do Executivo somou 266.591, ou 77,66% dos válidos.

Sobre o futuro, Minhoca demonstrou desconforto com o PSDB e insinuou que pode deixar a legenda. “Me sinto abandonado. Meu telefone é o mesmo, todo mundo tem, mas nunca tocou. Quando tocar, pode ser tarde.”

Minhoca criticou a falta de isenção do ex-comandante da sigla na região Márcio Canuto, que defenderia mais os interesses do prefeito de São Bernardo, Orlando Morando, que os do PSDB – Canuto é assessor parlamentar da deputada estadual Carla Morando (PSDB), mulher do prefeito são-bernardense. “Precisamos de coordenador que seja imparcial, que não tenha lado.” 




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