A Prefeitura de São Bernardo iniciou processo de estudos sobre a modernização, operação e manutenção do sistema de estacionamento rotativo no município. Orçado em R$ 170 mil, o trabalho abrange a coleta de dados e diagnóstico a respeito do assunto. O prazo de conclusão dos serviços é de dois meses.

O edital prevê o recolhimento de informações das operações de Zona Azul nas cidades vizinhas e na região, verificando as tarifas praticadas, a taxa de ocupação, tecnologias utilizadas e o tipo de contrato vigente.

Além disso, o projeto também contempla dados sobre o perfil do usuário do sistema, ou seja, a quantidade de população residente e flutuante, o tempo médio de parada em estacionamento e a renda per capita média para identificação e definição de tarifa.

Outro ponto que consta no relatório da contratação do estudo é a possível adoção de meios eletrônicos, como aplicativos de celular, para comercialização e fiscalização do serviço de estacionamento, já em operação nos municípios de Santo André, São Caetano e Diadema.

Estão contemplados, na avaliação encomendada pelo Paço, expansões, remanejamentos e desativações em postos credenciados do sistema de estacionamento rotativo do município. A intenção da administração é obter dados sobre a continuidade do serviço prestado, bem como a vantagem econômico-financeira da operação.

Procurada pelo Diário, a Prefeitura de São Bernardo informou que “a contratação refere-se à busca por uma empresa de consultoria para avaliar a qualidade do serviço atual e aprimorar método”.

Por outro lado, a gestão do prefeito Orlando Morando (PSDB) não deu detalhes sobre a continuidade ou não do convênio entre a Rotativo São Bernardo e a Fundação Criança renovado até o fim de 2017, pelo valor de R$ 6,1 milhões.

O acordo entre as duas autarquias ajuda na inserção no mercado de trabalho de jovens, por meio de programas de inclusão social, desenvolvidos exclusivamente pela Fundação.