O problema é que tornar realidade o pedido dos oito países se prenuncia difícil. O obstáculo principal é convencer países como Rússia e Japão a que atuem na OMI para proibir o transporte de petróleos concentrados em navios com casco simples para evitar novas marés negras, como a que provocou o "Prestige" nas costas espanholas em novembro do ano passado.
No dia 27 de março, os ministros de Transportes dos Quinze aprovaram um regulamento comparável à lei americana sobre as contaminações petroleiras, que proíbe a escala em seus portos dos superpetroleiros de casco simples que transportam petróleo concentrado.
A aplicação generalizada desta medida é apoiada principalmente pela França, que exerce a presidência anual rotativa do G8 (Estados Unidos, Rússia, Japão, Canadá, Alemanha, França, Grã-Bretanha e Itália).
Sobre a "segurança marítima dos oceanos", como sobre os outros pontos da ordem do dia - "África", "consumo e produção duradoura", "reforço da administração e da cooperação em matéria de meio ambiente" -, as conversações dos ministros deverão preparar a parte relativa ao meio ambiente da cúpula do G8 em Evian (Leste da França), de 1º a 31 de junho.
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