Nem a presidente Dilma Rousseff (PT) escapou do perigo de estar em local que não tem alvará do Corpo de Bombeiros para funcionar. Logo após a tragédia numa balada de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, que matou 239 pessoas, autoridades de todo o Brasil se mobilizaram para evitar outras situações semelhantes e muitos estabelecimentos foram lacrados. Também houve muitos eventos religiosos para homenagear as vítimas e consolar as famílias. Um dos atos foi realizado na famosa Catedral de Brasília, cujo projeto arquitetônico foi feito por Oscar Niemeyer. O problema é que a igreja não tinha alvará dos bombeiros, assim como a boate Kiss, local da tragédia. Para não cancelar a atividade ou mudá-la de lugar - o que complicaria toda a agenda de Dilma -, a solução do Palácio do Planalto foi fazer esquema especial de segurança e de evacuação do espaço. A presidente, os 15 ministros e as centenas de pessoas que participaram do ato foram informados pelo microfone, em alto e bom som, antes da missa, sobre os procedimentos a serem tomados em necessidade de evacuação do templo. O jeito foi rezar para que não acontecesse nada.

Quase

Não será desta vez que ocorrerá o tão aguardado encontro oficial do deputado estadual Orlando Morando (PSDB) com o prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT). Haveria reunião entre os dois na segunda-feira, mas foi adiada por compromissos do petista.

Marineiros

Políticos do Grande ABC estarão hoje em Brasília, no evento de fundação do partido idealizado por Marina Silva, possível candidata à Presidência da República em 2014. Mateus Prado (Mauá), Fernando Oliveira (Mauá), Haldor Omar (São Bernardo), Ronaldo Silva (Santo André) e Ayres Meira Campos (Santo André) são alguns interessados no movimento da ex-senadora.

Espaço preenchido

O deputado federal Francisco Chagas (PT) esteve ontem na Câmara de Diadema para se colocar à disposição para emendas. O parlamentar, com reduto na Capital, substitui José de Filippi Júnior (PT) no Congresso. O ex-prefeito deixou a cadeira para ser secretário de Saúde da prefeitura de São Paulo. A intenção de Chagas é preencher o espaço do correligionário e, por que não, angariar alguns votinhos na cidade no ano que vem, já que Filippi dificilmente disputará a reeleição.