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Escolha aqui seu candidato

Todos pensam na eleição para presidente, para senador, para governador

Carlos Brickmann
11/08/2010 | 00:00
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Todos pensam na eleição para presidente, para senador, para governador. E muita gente esquece de que há também eleições para deputado estadual e federal. Enquanto poucos têm espaço para disputar cargos majoritários, a oferta para as Assembleias e a Câmara Federal é mais farta. Há ampla possibilidade de escolha.

Pode-se votar, por exemplo, em Leandro do KLB, ou em seu companheiro Kiko do KLB, ambos da banda pop adolescente. Há Rick, da dupla Rick e Renner. Sempre na área musical, o rei do brega, Reginaldo Rossi (não estranhe: seu concorrente Frank Aguiar, o cãozinho dos teclados, já é vice-prefeito de São Bernardo, em São Paulo). Em outra área, Marcelinho Carioca, ídolo no Corinthians e no Santo André. Túlio Maravilha, que rodou o Brasil inteiro fazendo gols; e Dinei, queridinho da torcida do Corinthians. Um trio campeão do mundo pela Seleção brasileira: Romário, Bebeto, seu companheiro de ataque, e Vampeta, ele mesmo.

Temos a Mulher Pera, temos Gretchen, temos a Mulher Melão. Podemos optar por Tati Quebra-Barraco, a funkeira. Ou Tiririca, o próprio, o imortal criador de "Florentina". Batoré, o tortinho da Praça é Nossa. Ou Pedro Manso. É ele que imita o Faustão no programa do Tom Cavalcanti. Dois ex-big-brothers: Kleber Bambam e Jean Willys. Um representante da alta-costura: Ronaldo Esper.

Netinho de Paula está fora desta lista: o vocalista do Negritude Jr. é candidato ao Senado pelo PCdoB de São Paulo (e até que não está tão mal nas pesquisas).

E, claro, Sérgio Mallandro. Com este nome, seria uma pena ficar de fora.

AGORA, VAI!
O Congresso aprovou e o vice-presidente José Alencar, no exercício da Presidência, sancionou: a partir de agora, a cidade de Apucarana, no Paraná, ostenta o título de Capital Nacional do Boné. E, para que ninguém pense que a oportuna medida é produto da fértil imaginação deste colunista, trata-se da lei nº 12.285, de 6 de julho último, 189º da Independência, 122º da República.

INCULTA E NEM MAIS É BELA
Os portugueses, que nos legaram o idioma, têm todas as razões para queixar-se do uso que dele fazemos no Brasil. Aqui, a CPMF, uma contribuição provisória, era permanente (e deu um trabalhão derrubá-la). Aqui, a candidata Dilma Rousseff se disse mestra e doutora sem ter feito mestrado nem doutorado. Aqui, conforme ensinou o senador-doutor Aloizio Mercadante, irrevogável é aquilo que pode ser revogado. Agora, Constantino Júnior, dono da Gol, que atrasou e cancelou centenas de voos há alguns dias, endossou as explicações do ministro do Turismo sobre a confusão que ocorreu: disse que foram problemas pontuais. No português dos ricos e poderosos do Brasil, a impontualidade é pontual.

MAS A FESTA CONTINUA
Apesar da impontualidade pontual, a Agência Nacional da Aviação Civil anunciou que pode multar a Gol em R$ 2 milhões pelos atrasos. A julgar pelas multas anteriores, do caos aéreo anterior, essas multas serão pagas impreterivelmente até o dia 30 de fevereiro. O dinheiro ajudará a concluir as obras do PAC.

ATACANDO O CALOTE
A Comissão da Dívida Pública da OAB-SP tem nova composição. O presidente é José Flávio de Souza Brando, tendo como vice Marco Antonio Innocenti. A prioridade da comissão é exigir o pagamento das dívidas de precatórios. O Estado de São Paulo deve R$ 18 bilhões; a Prefeitura paulistana, R$ 10 bilhões. Tanto Estado quanto Prefeitura concordam em pagar algum dia, beeeeeem longe.

BANDEIRANTES ESCLARECE
Com relação à nota desta coluna sobre a data do debate na Rede Bandeirantes, que ocorreu no mesmo dia de um jogo importante, Eliane Leme, da assessoria de imprensa da Band, esclarece: "Marcamos o debate em abril, antes da mudança da data do jogo". OK, registrado. Vale registrar também que o debate teve muito mais repercussão do que a audiência parecia indicar: uma semana depois do programa, a discussão política se trava em torno do que foi tratado na Bandeirantes.




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