Marines americanos ordenavam a um contingente de 149 prisioneiros que permanecessem sentados, sem se mover, no perímetro delimitado na areia por folhas de papel, onde passaram a noite.
Com o rosto sem barbear, alguns homens usavam roupas de camuflagem ou o uniforme verde-oliva, enquanto outros apresentavam-se com a vestimenta tradicional dos habitantes do Golfo.
De quando em quando, os marines autorizavam os prisioneiros iraquianos a ficarem de pé, um por um, para darem alguns passos, antes de retornarem à prisão improvisada no deserto.
"A maioria se rendeu às tropas americanas no momento em que corremos para eles", declarou o sargento de artilharia Dan Ferguson, do segundo batalhão do quinto regimento de marines.
O batalhão de Ferguson havia cercado os iraquianos na região produtora de petróleo de Rumeila, a Oeste da cidade iraquiana de Basra, no Sul, no primeiro dia de conflito no Iraque.
Mas os prisioneiros devem ser rapidamente entregues a outros militares americanos para permitir que a infantaria de Ferguson e os tanques de assalto possam continuar avançando para Bagdá.
Entre os detidos, há 124 soldados e 17 civis.
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