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Saul Klein é recebido com pompa em Araraquara

Investidor se tornou acionista da Ferroviária, mas não deixará de aportar no São Caetano

Dérek Bittencourt
Do Diário do Grande ABC
10/12/2019 | 07:00
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O empresário Saul Klein foi recebido como uma estrela de Hollywood ontem, em Araraquara. Novo acionista da Ferroviária – que disputará a Série A-1 do Campeonato Paulista em 2020 –, ele chegou ao aeroporto Bartolomeu de Gusmão em helicóptero, foi recepcionado por torcedores com faixas de boas-vindas e ainda no saguão concedeu entrevista na qual não deixou de citar o São Caetano, clube o qual ajudou a crescer desde os anos 2000 e segue investindo, segundo o presidente licenciado do Azulão, Nairo Ferreira de Souza.

Acompanhado do filho, Phillip Klein, que vai compor o staff no projeto araraquarense, políticos locais e assessores, Saul oficializou Marcelo Vilar, campeão da Copa Paulista pelo São Caetano, como novo treinador. Vinicius Munhoz, que ocupava o cargo, será coordenador. Aliás, do Azulão também foram quatro jogadores: o lateral-direito Lucas Mendes, os volantes Mazinho e Karl e o atacante Gleyson.

“O São Caetano, quando apareceu nos anos 2000, na Copa João Havelange, quem era o ídolo? Quem era conhecido? Ninguém. Nós transformamos em uma equipe vencedora, a gente não tinha um nome. Quem conhecia Adhemar? O Maracanã ficou conhecendo Adhemar. Mas, quem conhecia Adãozinho (que assumiu como treinador no Azulão na vaga de Vilar)? Quem conhecia Silvio Luiz (atual treinador de goleiros são-caetanense)? Então não é necessariamente o nome que vai trazer a qualidade do trabalho. Ele ajuda, mas muitas vezes o nome não vai trazer o retorno que a gente espera. Lógico que se tiver nome, melhor. Nome e bola”, declarou o empresário à imprensa local.

Sobre o ex-treinador azulino, Saul Klein não poupou elogios. “O Marcelo Vilar tem 58 anos, tem muita vivência de campo, vestiário, de juntar equipe, essa malandragem que é importante no futebol”, explicou.

O empresário tinha outras propostas de clubes para ser parceiro – inclusive quase chegou a um casamento com o Santo André – e explicou o motivo pelo qual fechou com a equipe grená.

“A Ferroviária estava um passo à frente porque já é uma empresa, então está 20 anos adiantada. Não estamos só como investidor. Por isso meu filho está vindo morar aqui em Araraquara. Teremos uma relação com a comunidade, a cidade. Nosso projeto é diferente de outros. Foi assim em São Caetano e creio que assim será em Araraquara. Depende de como seremos recebidos”, declarou o empresário.

Após deixar o aeroporto, Klein foi conhecer a estrutura da Ferroviária na Arena da Fonte Luminosa, onde a Ferrinha manda seus jogos. Ausência sentida foi a de Roque Júnior, que desempenha a função de diretor de futebol. Sites noticiaram que o pentacampeão teria se desligado do clube. “A mim ele não pediu demissão. Talvez tenha se indisposto com alguma coisa que não é verdade, que vou explicar a ele”, disse. 




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