O parlamentar pretende que Palocci esclareça aos membros da CFT as medidas que o Governo Federal pretende adotar em relação à política econômica, em especial o controle da dívida pública, por entender ser esta uma questão que "exige sacrifícios da população brasileira na forma de corte de gastos e aumento de receitas tributárias". Para Maia, indicadores como a volta da inflação mostram a fragilidade do quadro macroeconômico brasileiro e o estreito caminho de possibilidades aberto à política econômica.

Já a conversa com Henrique Meirelles deverá centrar-se na autonomia do Banco Central e no aumento da taxa de juros. Na avaliação de Rodrigo Maia, a presença de Meirelles poderá abrir espaço para uma discussão mais ampla acerca da autonomia do Bacen que, apesar de se tratar de um assunto antigo e de amplo interesse, "ninguém soube até hoje precisar em que consistiria a autonomia pretendida".

Senado - Nesta terça, os ministros falaram, por 5h, à Comissão de Assuntos Econômicos, no Senado. Palocci disse que a política econômica está sendo conduzida pelo governo com cautela devido à crise da qual o país acaba de sair. “Arrumar a casa é uma tarefa difícil, mas estamos conseguindo”, afirmou.

Com informações da Agência Câmara