O presidente da CUT, citado pela Agência Brasil, enfatizou que combater a inflação elevando a taxa neste momento seria um “desastre”. Ele ponderou, no entanto, que a possibilidade de um aumento de apenas de 0,25% “seria ruím, mas poderia ser compensado caso houvesse uma previsão de queda a médio ou longo prazo”.

Já Skaf declarou que “os juros altos atrapalham o investimento e sem investimento não há crescimento”. Para o presidente da Fiesp os números recentes do PIB (Produto Interno Bruto), que revelaram uma expansão de 4,2% do PIB no primeiro semestre deste ano e de 5,7% no segundo trimestre, refletem o baixo desempenho da economia no ano passado.

Sem se declarar explicitamente contrário ou favorável ao aumento da Selic, Skaf informou que “se fosse escolher apostaria nos investimentos, aumento de produção, aumento do consumo e da oferta”.

Luiz Marinho e Paulo Skaf participaram nesta segunda-feira do 1º Fórum de Economia promovido pela Escola de Economia da Fundação Getúlio Vargas.