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Azulão tenta escalada na Série B

Azulão quer a 2ª vitória em casa diante do América-RN, para não se distanciar dos concorrentes ao acesso

Marco Borba
Do Diário do Grande ABC
30/05/2009 | 07:02
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Conquistar a segunda vitória em casa, hoje (16h10), diante do América-RN, para não perder de vista os concorrentes ao acesso. Essa é a meta do São Caetano, que a exemplo do adversário tenta escapar das últimas posições na tabela da Série B do Campeonato Brasileiro. Os times venceram apenas um dos três jogos disputados e somam três pontos cada.

Contra o Azulão pesa o fato de o ataque ainda não ter feito gols. O time marcou dois, um deles com o volante Ademir Sopa. O outro foi contra, do lateral Leandro, na vitória sobre o Bahia, no Anacleto Campanella, por 2 a 1.

Nas três primeiras partidas foram testados dois atacantes, Betinho e Tiago. E o jejum continua. A equipe criou, mas desperdiçou boas chances contra o Vila Nova-GO e saiu derrotada de Goiânia (1 a 0).

"Não fomos felizes nas finalizações. O que fica de positivo é que o time está criando. O negócio é não criar um fantasma em cima disso. Temos bons atacantes. Confio no potencial deles e sei que os gols vão aparecer", aposta o técnico Sérgio Soares.

O treinador não antecipa a escalação, mas pode mexer de novo no ataque e promover a estreia de Marinho. Em 2006, o jogador foi artilheiro do Atlético-MG na Série B, com 19 gols. Marinho treinou entre os titulares no coletivo feito durante a semana.

Além do jejum, a mudança na linha de frente pode ocorrer porque Luan sente dores na coxa direita e será avaliado momentos antes do jogo. Vandinho é uma das opções caso Luan não atue.

O atacante foi vice-artilheiro do time no Paulistão (quatro gols), mas perdeu a posição no encerramento do Estadual e entrou apenas no segundo tempo diante de Bragantino e Vila Nova.

Sérgio Soares alertou a equipe para os contragolpes. "Eles tocam muito rápido. Precisamos ficar atentos."

E o time necessita mesmo ficar ligado. Em 2008, o Azulão perdeu em casa (2 a 1) na segunda fase. No primeiro turno havia empatado (1 a 1), em Natal.

Sérgio Soares busca ‘ressurreição' no comando do S.Caetano

Após a passagem pouco frutífera pela Ponte Preta no Campeonato Paulista, o técnico Sérgio Soares vê no São Caetano a chance de fazer com que a carreira volte a decolar, a exemplo do que ocorreu no Santo André. Em 2008, o treinador viveu dias de glória ao devolver o Ramalhão à elite do Estadual e do Brasileiro.

E o técnico sabe que a caminhada será dura. Ele substituiu Oswaldo Alvarez, o Vadão, ainda no Paulista, quando faltavam seis jogos para o encerramento do torneio. Venceu um, perdeu três e empatou dois.

Na Série B do Brasileiro, ainda busca a formação ideal e quebra a cabeça para que o time encontre a estabilidade. Venceu apenas uma das três partidas disputadas.

Sérgio Soares comandou a Ponte Preta em apenas 12 jogos no Paulistão e não teve a felicidade de ver a equipe engrenar. Venceu quatro jogos, perdeu quatro e empatou outros quatro.

O treinador argumenta que a falta de equilíbrio, tanto na Ponte quanto no São Caetano, ocorre por motivos idênticos. Quando chegou aos clubes, as equipes estavam em formação.

"No Santo André, o time já vinha atuando junto desde 2007. Quando cheguei na Ponte, tive de montar uma equipe. Havia muitos jogadores novos, como o Danilo Neco, que depois se firmaram. Aqui (no São Caetano), tivemos de formar outro time para o Brasileiro. O que vale é o conjunto de um trabalho", analisa Sérgio Soares.

O técnico do São Caetano diz não levar em conta as estatísticas em relação a seu trabalho.

"Se fosse levar isso em consideração, pegaria o que fiz pelo Santo André e ficaria com o pensamento voltado apenas para dirigir equipes de ponta. Estou tranquilo no que estou fazendo. Nunca tive medo de encarar desafios."

O técnico aposta no "coletivo" para voltar a brilhar, desta vez com o Azulão. "Confio no grupo. Para mim não são 11 titulares. Cada um tem a sua importância dentro do meu trabalho."




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