Automóveis Titulo Qualidade e bom preço
Custo-benefício é determinante
Por Sueli Osório
Do Diário do Grande ABC
15/04/2009 | 07:00
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Chegar a um segundo colocado entre essas cinco feras não foi nada fácil. Mas na escolha dessa posição tiveram mais peso quesitos como custo-benefício e prazer ao dirigir. Para quem gosta de obter respostas rápidas ao pisar no acelerador, o novato Fiat Linea T-Jet é o mais ‘apetitoso'. Seu motor 1.4 16V Turbo, importado da Itália, aliado ao câmbio manual, garante desempenho bem esportivo.

Internamente, o acabamento agrada, assim como os itens de série, que incluem air bag duplo, freios ABS, rodas de liga leve de 17 polegadas, sensores de chuva, crepuscular e de estacionamento, saída de ar-condicionado para o banco traseiro e o sistema Blue&Me, que permite ao motorista dar comandos de voz para acionar o som ou falar ao celular. Opcionalmente, pode-se incluir o sistema de navegação, por R$ 1.077.

Agora, se a prioridade não é contar com desempenho mais esportivo e se pode dispor de cerca de R$ 10 mil a mais, duas ótimas opções são os líderes de mercado, Honda Civic e Toyota Corolla.

Ambos oferecem mais espaço para os ocupantes do banco traseiro e bom nível de conforto.

O Honda tem aparência mais provocante, interior moderno, com seu painel de instrumentos em dois níveis e quadro de instrumentos com iluminação azul, além de velocímetro digital. O desempenho também agrada e, para oferecer mais esportividade, é possível fazer as trocas de marchas por meio de aletas atrás do volante.

Já o Corolla tem design conservador. Embora seus dados técnicos demonstrem que é o menos potente, atrás do volante não é essa a impressão que se tem, já que ele não fica atrás de seu principal concorrente. O rodar é macio, a direção eletroassistida é leve, fácil de manobrar, o acabamento é bom e o espaço no porta-malas mais generoso que o do Honda.

Ambos são muito semelhantes no que diz respeito aos equipamentos, sendo que o Toyota tem a mais air bags laterais e sensor de estacionamento. Sua transmissão automática tem quatro velocidades e não dá a opção de trocas sequenciais. Nenhum dos dois conta com teto solar elétrico.  

Vectra está mais atraente

O veterano Chevrolet Vectra, lançado no Brasil em 1993, está em sua terceira geração e passou por reestilização em fevereiro, recebendo o sobrenome Next Edition.

Além das alterações visuais (as mais marcantes foram feitas na grade, desenho dos faróis e formato do capô), o motor 2.0 8V Flexpower teve aumento de potência - 12 cavalos a mais - e torque.

Com a nova aparência, o sedã ficou mais atraente e desperta olhares na rua, embora tenha um design mais clássico e low profile. No entanto, mesmo com as melhorias feitas no propulsor, tem o desempenho mais acanhado entre os cinco.

A contrapartida está no bom nível de equipamentos - que inclui air bags frontais e laterais, teto solar elétrico e rodas de liga leve de 17" - e no generoso porta-malas, comparável apenas ao do Ford Focus Sedan, com capacidade para 526 litros. Atrás, o espaço para os passageiros seria melhor se o assoalho fosse plano, como no Civic e no Corolla.

O preço está próximo ao do Linea, o que também lhe confere uma interessante relação custo-benefício e certamente é um dos fatores que o ajudam a manter o terceiro posto no ranking de vendas, com 4.132 unidades no primeiro trimestre do ano.




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