O prefeito de Mauá deve ser ativo diante de tudo o que ocorre em sua cidade. Essa é a visão do prefeiturável Diniz Lopes (PR). Pregando que "o maior poder do homem é a informação, pois daí você não será pego de surpresa pelos problemas", ele criticou o fato de que muitos comandantes que passaram pelo Executivo da cidade - e de outros municípios - acabaram fugindo de certas responsabilidades ao não se meterem em questões que cabem ao Estado.

Comandante da Prefeitura em 2005, o republicano analisou que uma postura omissa pode prejudicar o respeito existente entre o prefeito e os eleitores. "A população vai reclamar com o prefeito e ele precisa buscar resultados e resoluções do que está acontecendo no município. Não importa se os problemas da Polícia Militar e das escolas estaduais cabem a outra esfera, pois envolvem gente de Mauá. Se ocorre na minha cidade, eu posso cobrar", explicou.

A questão veio à tona em longa conversa que teve com o dono de uma casa de carnes no Jardim Itapark, em caminhada que não contou com as inusitadas atividades que têm marcado sua campanha. Uma das mudanças que o candidato pretende implantar envolve a Segurança. Segundo ele, a polícia deve ser transformada em um grupo geral que una integrantes da Guarda Municipal, Polícia Militar e Polícia Civil. "Quero ter controle sobre todas as ocorrências e vou para cima tanto do delegado quanto do comandante da PM", esbravejou o candidato. Caso seja eleito, Diniz revelou a intenção de pedir relatórios mensais para o futuro secretário de Segurança sobre a situação de Mauá.

Para que as mudanças cheguem a partir de outubro, o prefeiturável pediu ajuda à população: "As pessoas têm de parar de reclamar e precisam usar seu voto para dar o troco em quem não trabalha. É hora de ter atitude".