Setecidades Titulo Criminoso
Polícia Civil prende em
Diadema autor de oito
sequestros relâmpago

Bandido foi detido após rastreamento do celular; investigação foi iniciada há 3 meses

Cadu Proieti
Do Diário do Grande ABC
18/05/2013 | 07:00
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A Polícia Civil de Santo André prendeu, na quinta-feira, Claudio Crispim de Medeiros, 42 anos, autor de oito sequestros relâmpago na cidade. O trabalho de investigação que resultou na detenção do criminoso foi realizado pela equipe do 1° DP (Centro) do município, onde o bandido aguarda transferência para o CDP (Centro de Detenção Provisória).

Medeiros agia principalmente nas proximidades da UFABC (Universidade Federal do Grande ABC), no bairro Bangu. Com ameaça de arma de fogo, rendia motoristas que estacionavam na região, entrava no carro e fazia o dono levá-lo a agências bancárias do Centro, onde sacava dinheiro utilizando cartão e senha da vítima. O bandido contava com a ajuda de um comparsa, que entrava no automóvel logo após o anúncio do sequestro e segurava o proprietário do carro enquanto Medeiros fazia a retirada do dinheiro. As ações duravam, em média, 40 minutos.

Em um dos crimes, o bandido colocou o chip do próprio celular no aparelho telefônico roubado. Esse foi o erro. Por meio de rastreamento da linha, a Polícia Civil chegou à localização do criminoso. Como a Polícia Civil já tinha identificado o suspeito por meio de foto, fez campana em frente ao escritório de advocacia ao qual Medeiros ia frequentemente, no Centro de Diadema, e realizou a prisão.

Segundo o delegado titular do 1° DP, Lupércio Antonio Dimov, a investigação foi iniciada há três meses, após o registro de três boletins de ocorrência no distrito policial com características semelhantes. "A partir desses casos e da reportagem do Diário, feita em março, sobre onda desse tipo de crime no entorno da UFABC, ligamos uma coisa a outra e começamos a investigar. Após a prisão do acusado, outras cinco pessoas confirmaram que foram vítimas de sequestro relâmpago realizado por ele. Pode ser que mais vítimas ainda apareçam", disse o delegado.

Medeiros tinha 17 passagens pela polícia. Ele já cumpriu dez anos em regime fechado por homicídio. "É um bandido de alta periculosidade que não deveria estar nas ruas. A sorte é que nenhuma vítima reagiu. Pelo histórico dele, não pensaria duas vezes em matar", disse Lupércio.

Agora, a Polícia Civil investiga o paradeiro do comparsa de Medeiros.




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