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Obras de transposição do São Francisco devem começar em junho
Por Da Agência Brasil
10/05/2007 | 00:20
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As primeiras obras de transposição do Rio São Francisco começam no mês que vem, segundo o coordenador de Projeto de Integração do Rio São Francisco, Rômulo de Macedo Vieira, do Ministério da Integração Nacional. O Batalhão de Engenharia do Exército vai fazer a construção dos primeiros seis quilômetros de dois canais de aproximação do rio, incluindo estações de bombeamento. Também serão abertas estradas de acesso às estações, localizadas nos municípios de Floresta e Cabrobó, em Pernambuco. As obras vão consumir R$ 26 milhões.

No entanto, uma ação do Ministério Público Federal questiona na Justiça a licença para a obra concedida pelo Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente).

O ministério estima que a transposição do rio vai gerar cinco mil empregos diretos e indiretos. Na tarde desta quarta, 20 consórcios e seis empresas apresentaram 76 propostas para participar do processo de licitação dos catorze lotes de obras, que compreendem a construção de canais, barragens, adutoras e estações de bombeamento. O resultado da concorrência sai até setembro, mês previsto para o início da segunda fase de trabalhos, orçados em R$ 3,3 bilhões.

O projeto de transposição, segundo o ministério, vai atender 12 milhões de pessoas no Nordeste Setentrional (área mais seca do país), e prevê a construção de dois eixos (canais): um a Leste, que levará água para Pernambuco e Paraíba, a partir da captação no lago da barragem de Itaparica; e outro na direção Norte, abastecendo o Ceará e o Rio Grande do Norte com a retirada sendo feita nas imediações da cidade de Cabrobó (PE).

“O eixo Leste vai estar totalmente construído e funcionando até 2010. Já o Norte, que tem maior extensão, deve levar seis anos para ser construído. Assim mesmo, este eixo vai estar com parte dele operando também em 2010”, destacou Macedo Vieira. Ele não acredita que ações na justiça possam impedir a implementação do projeto. “Não acredito em paralisações. Todas as ações contra o projeto, foram mais de vinte, foram derrubadas. Não existe nenhum fato novo que possibilite a justiça voltar atrás naquilo que já decidiu”, enfatizou.



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