Em declarações à cadeia BBC, Raissi disse que está disposto a tomar medidas se não receber desculpas do FBI e da Scotland Yard, os quais acusou de discriminação racial e religiosa.
O piloto, detido pouco depois dos atentados perto do aeroporto londrino de Heathrow, passou cinco meses na prisão de alta segurança de Belmarsh, enquanto se considerava uma ordem de extradição dos EUA, que o requeria por suposta ajuda aos terroristas suicidas. No entanto, Raissi foi libertado cinco meses após sua detenção e as acusações foram retiradas por falta de provas.
"Sou uma vítima da atrocidade que foi o 11 de setembro. Minha família foi vítima dos fatos. Discriminaram minha nacionalidade. Destruíram minha carreira", disse o piloto. "Acho que a lei estabelece que um homem é inocente até que se prove sua culpa. Eu fui culpado até que se provou que era inocente", afirmou. "Começaram a investigação porque sou muçulmano, argelino, árabe e piloto. Tinham a desculpa para discriminar", disse Raissi.
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