O desempregado Ednelson Ferreira, 31 anos, que usa a passarela com freqüência, diz ter presenciado grupos arremessando pedras nos vagões à noite. “Os buracos são tão grandes que parecem até janelas. E, pelos que estão mais embaixo, uma criança pode cair sobre a avenida”.
Além dos danos no gradil, um dos três conjuntos de escadas rolantes, ao lado da estação de trem, está desligado e parcialmente interditado. Uma camada grossa de poeira cobre a parte exterior da passarela, o que reduz a iluminação no interior.
O não-funcionamento das escadas rolantes é um problema antigo, segundo o caldeireiro José Acendino, 53 anos. “Estão sempre quebradas. Dá impressão de abandono.”
Apenas a escada que deveria descer, desligada, tem passagem livre. O acesso pelo lado que deveria subir está interditado porque os degraus e o corrimão estão parcialmente desmontados. Mesmo assim, o vendedor ambulante Luiz Antônio Hipólito, 47 anos, diz que prefere ter acesso à passarela pela escada desligada. “Passo aqui somente para ir ao supermercado (que fica ao lado da estação de trem). Só quando tenho de carregar muitas sacolas é que atravesso a avenida para subir pela escada rolante”, afirmou.
Manutenção - Sobre as aberturas no gradil de proteção, a assessoria de imprensa da Prefeitura informou que uma vistoria imediata seria feita para prevenir acidentes. Ainda segundo a assessoria, os gastos com a conservação das escadas rolantes da passarela central, um dos alvos preferidos para vandalismo em Mauá, chegam em média a R$ 12 mil mensais por mês.
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