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Raízes de árvores destroem calçadas
Vanessa Selicani
Especial para o Diário
09/04/2007 | 07:11
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As raízes das árvores da rua Luís Mariane destruíram grande parte da calçada. O espaço para passeio público, que já era estreito, deixou de existir em vários trechos, obrigando os pedestres a andarem pela rua.

Na semana passada, um senhor tropeçou em uma raiz e cortou o rosto. Os comerciantes contam que casos assim são comuns.

"A Prefeitura precisa fiscalizar as condições dessas calçadas para que mais pessoas não se machuquem”, reclama o comerciante Carlos Alberto Peralta, 52 anos.

Duas árvores acabaram de ser cortadas e outras três foram podadas, mas os troncos continuam na calçada.

A também comerciante Cecília Milanesi, 66 anos, contou que pediu a retirada de uma árvore porque a raiz estava invadindo sua casa. “Há mais de um ano que faço o pedido para a substituição por árvores menores, e só agora eles vieram e fizeram metade do serviço. As raízes ainda estão lá e tenho medo de abalar a estrutura da minha casa”, diz Cecília.

A Prefeitura não foi localizada pela reportagem para esclarecer o assunto até o fechamento desta edição.

Vila Gonçalves/São Bernardo
Um terreno da Transpetro, na altura do número 664 da rua Leila Gonçalves, se transformou em depósito de lixo.

Por trás do mato, cujo corte é solicitado pelos moradores desde novembro do ano passado, se escondem garrafas plásticas, entulho, móveis velhos e até animais mortos.

O terreno dá acesso à rodovia Anchieta e é utilizado freqüentemente por aqueles que trabalham nas indústrias da região.

A vegetação vasta e a sujeira acumulada chegaram a entupir duas passagens de águas pluviais. Sem ter por onde escoar, á agua invadiu uma casa.

"Da última vez que solicitei o corte do mato, fui informada de que em abril o serviço seria feito. Para outro vizinho, a empresa informou que a capina só aconteceria em junho. É uma enrolação!”, reclama a aposentada Antônia Bueno de Moraes Penha, 63 anos.

A Transpetro informa que fará um levantamento das reclamações para averiguar quando o terreno será limpo.

Centro/São Caetano
Moradores da cidade afirmam que, em plena luz do dia, pelo menos oito postes de iluminação no canteiro central da avenida Goiás permaneceram com as lâmpadas acesas dias atrás.

Os postes, próximos ao supermercado Extra e ao final da avenida Guido Aliberti, têm quatro luminárias cada, contribuindo para que o desperdício fosse maior.

"Pagamos tantos impostos e as luzes ficam aí, acesas em pleno dia, enquanto está claro, para todo mundo ver”, reclamou o aposentado Luiz de Freitas, 66 anos.

Uma equipe da Diretoria de Obras da Prefeitura de São Caetano informou ter acionado a Eletropaulo sobre a falha na iluminação pública.

Segundo a Eletropaulo, houve um problema com as fotocélulas dos postes, que fazem com que as luzes acendam e apaguem automaticamente, conforme a luminosidade natural.

Um defeito no equipamento fez com que as lâmpadas acendessem em pleno dia. A empresa informa que a o conserto já foi feito.

Vila Figueiredo/Rio Grande da Serra
Cansados de esperar pelo poder público, três moradores da avenida dos Autonomistas resolveram carpir sozinhos parte do mato de um terreno na altura do número 406. A força-tarefa para cortar a vegetação que encobria a rua durou cinco dias e resultou em pelo menos 50 metros de passagem livre de mato. Agora, eles pedem que, ao menos, a administração limpe o restante do terreno.

"Eles (Prefeitura) vieram aqui e recolheram o que a gente havia carpido de cara amarrada. Ficaram de retornar para cortar o restante do mato, mas até agora não apareceram”, conta o produtor de eventos Eric de Paula, que participou da capina.

A manutenção da área não é realizada com a freqüência necessária e, por isso, em outras ocasiões até pé de mamona começou a brotar no meio da avenida, afirmam moradores.

A Prefeitura não se pronunciou sobre a manutenção do local até o fechamento desta edição.




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