Deep Purple, Faith no More, Roberto Carlos, Marina Lima, Maria Rita e Caetano Veloso são exemplos de artistas que já se apresentaram em casas de espetáculos da região, a maioria deles no Aramaçan, em Santo André, que sempre foi referência das casas de shows regionais.

Desde 2000, o Aramaçan terceiriza a programação do local de eventos, que tem mais de 3.000 m².

"Nós temos um espaço subutilizado. Ou ele é tomado por bailes ou shows popularescos, que são feitos só para obtenção de retorno econômico", conta Dalmo Ribeiro, vice-presidente social do clube.

"Os empresários não estão conseguindo trazer, falta parceria, falta apoio e investimento", completa Ribeiro, dizendo que público e serviço mudaram muito dos anos de ouro dos shows do clube para hoje.

"Para trazer o Roberto Carlos hoje para cá, desembolsaria R$ 350 mil. Fazendo as contas, teria que encher o espaço cobrando R$ 350 de cada pessoa, sem admitir meia-entrada ou desconto."

O vice-presidente revela que está conversando com a Prefeitura de Santo André para conseguir apoio para trazer mais atrações ao local. "Senti uma abertura grande e a possibilidade de agregar o espaço para poder abrigar espetáculos teatrais e apresentações de artistas como Milton Nascimento."

OUTROS ESPAÇOS
Com o Victoria Hall, em São Caetano, interditado por falta de alvará de funcionamento desde junho, as opções para os que gostam de MPB escassearam. A casa já recebeu artistas como Daniela Mercury, Ney Matogrosso, Simone e Oswaldo Montenegro.

Outras, como Status Musical Hall, em Santo André, Estância Alto da Serra, em São Bernardo e Centro Hípico Amarelinho, em Ribeirão Pires, apesar de lotarem, têm um nicho específico de apresentações e não abrem espaço para outros estilos.