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Novatos rejeitam medalhões em Mauá
Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
29/08/2020 | 00:01
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A reta final em Mauá é de afunilamento eleitoral, mas com uma situação, no mínimo, curiosa. O ex-prefeito Donisete Braga (PDT), o ex-deputado federal Wagner Rubinelli (PTB) e a ex-deputada estadual Vanessa Damo (MDB) lançaram pré-candidaturas à Prefeitura com expectativa de, com recall eleitoral, atrair figuras que ingressaram recentemente na política. O entendimento nos bastidores políticos da cidade é o de que o prefeito Atila Jacomussi (PSB), por estar à frente da máquina, está próximo de pular ao segundo turno. PT, de Marcelo Oliveira, e os demais pré-prefeituráveis disputariam voto a voto para enfrentar o socialista. O que se vê, dentro do prisma, é uma rejeição dos novatos aos medalhões. Não falta gente dizendo que recebeu sondagens de Donisete, Rubinelli ou Vanessa, mas que refutou aliança. Nem entre eles há diálogo de composição, o que deve forçá-los a se candidatar sozinhos ao Paço.

De saída
O Republicanos de Mauá, que estava no arco da pré-candidatura ao Paço do ex-deputado federal Wagner Rubinelli (PTB), está muito perto de anunciar apoio à pré-campanha de João Veríssimo (PSD). Ontem, o presidente do partido na cidade, Erisson Pessoa, divulgou vídeo no qual avisou que, “em breve, a sigla terá novidade”. Se terá novidade é porque já rompeu com Rubinelli, interpretam os que acompanham a política local.

Carta compromisso
Sindicatos vinculados à CUT (Central Única dos Trabalhadores) organizam hoje, a partir das 10h, encontro regional com a apresentação de carta compromisso aos sete pré-candidatos do PT no Grande ABC. A proposta é fazer com que os petistas assinem o documento no qual se empenham a adotar algumas pautas sugeridas pela categoria.

Pré-candidatura
Militante no PT de São Bernardo, Paulo Araújo oficializou a pré-candidatura a vereador na eleição deste ano tendo como bandeira a defesa dos direitos da população LGBTQIA+, negros e mulheres. “As mulheres, negros e a população LGBTQIA+ compõem a maior parte do povo brasileiro, e não a minoria. É preciso reconhecer isso e formular políticas públicas específicas e efetivas para esses grupos, inclusive no âmbito municipal. Daí a importância de eleger pessoas comprometidas com essas bandeiras na eleição deste ano.”

Troca de Vidoski
Atual vice-prefeito de São Caetano, Beto Vidoski anunciou ontem que será candidato a vereador pelo PSDB na eleição deste ano, saindo oficilamente da disputa interna para compor a chapa do prefeito José Auricchio Júnior (PSDB), pré-candidato à reeleição. No vídeo, ele agradece ao irmão, o hoje vereador Eduardo Vidoski (PSDB), que não concorrerá novamente. “Quero agradecer ao meu irmão Edu. Foi orgulho estar como vice”, disse Beto. “Quero agradecer a oportunidade de poder representar o grupo nos quatro anos. Deixo a você a garantia de que o maior cabo eleitoral na campanha serei eu”, emendou Eduardo. Assim, a disputa pela vice de Auricchio afunila entre os vereadores Carlos Humberto Seraphim (PL) e Marcel Munhoz (Cidadania) ou o ex-reitor da USCS Marcos Bassi (PSDB).

Encaminhado
Avançou o diálogo para que o PCdoB indique o vice na chapa liderada pela vereadora Bete Siraque (PT) à Prefeitura de Santo André. A despeito de movimentos, no petismo e no partido comunista, em busca de outros perfis, o nome que deve ser indicado para ficar ao lado de Bete é o de Renan Arraes.

Posse
Ex-secretário na Prefeitura de Santo André e ex-prefeito de Franco da Rocha, Mário Maurici de Lima Morais (PT) assumiu ontem o mandato de deputado estadual na Assembleia Legislativa. Nesta semana ele foi diplomado após vencer extensa batalha jurídica. Ele recebeu 74,2 mil votos, havia sido enquadrado na Lei da Ficha Limpa, mas reverteu no STF (Supremo Tribunal Federal) essa punição. “Foram duas as batalhas, duas as vitórias para chegar até aqui. Esses companheiros que estiveram comigo na campanha estiveram comigo até agora também. Eles me deram força para eu chegar até aqui.” 




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