Ex-vereador de Diadema e ex-prefeiturável pelo PT, Manoel Eduardo Marinho, o Maninho, reapareceu pela primeira vez ‘em público’ depois de sua prisão – ficou detido por sete meses –, decorrente da acusação de tentativa de homicídio (lesão corporal grave) no episódio do tumulto em frente ao Instituto Lula, na Capital. Na oportunidade, a confusão se deu em resultado da decretação da prisão do ex-presidente. O petista, que tem evitado dar entrevista e tenta se preservar desde sua soltura, em dezembro, marcou presença no velório de Arthur Araújo, neto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na sexta-feira. Sem barba, buscou discrição, mesmo em local com grande apelo. A situação de sua prisão gerou repercussão negativa na ocasião. Houve demonstrações de isolamento por parte de lideranças petistas. Fato é que o ressurgimento de Maninho aconteceu, por coincidência, justamente em evento envolvendo Lula. O ex-parlamentar se defende em liberdade graças a habeas corpus concedido pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça).

Não digeridas

Aliados do prefeito de Mauá, Atila Jacomussi (PSB), não digeriram bem as declarações do vereador Samuel Enfermeiro (PSB), que disse, ao Diário, que a tentativa do chefe do Executivo em anular a tramitação de um dos processos na Justiça era para “tentar ganhar no tapetão” e que “é mais fácil o saci cruzar as pernas do que ele ter voto para derrubar” a denúncia em plenário. A fala causou incômodo no grupo. De fato, parece que o cenário mudou. Isso porque o parlamentar estava entre os mais próximos de Atila. Tanto que declarou fidelidade ao correligionário na votação do primeiro processo de impeachment, que foi rejeitado em maio do ano passado. Na oportunidade, ele defendeu: “Sou Atila”.

Firme como muro

A situação estrutural do muro do Cemitério da Vila Pires, em Santo André, que já caiu duas vezes em período de apenas quatro meses – em trechos diferentes, devido às fortes chuvas –, virou motivo de chacota no meio político da cidade, incluindo os corredores da Câmara. Ao ser cumprimentado durante uma sessão, na semana passada, o vereador governista Marcos Pinchiari (PTB) – reassumiu a cadeira recentemente, com a ida de Edson Sardano (PTB) para a Secretaria Municipal de Segurança – foi abordado, como de praxe, se estava tudo firme naquele dia. “Firme como o muro do cemitério”, ironizou o petebista

Consulta aos servidores

O Sindserv (Sindicato dos Servidores Públicos) de Santo André iniciou processo de consulta junto aos servidores para coletar propostas de reivindicações que serão apreciadas em assembleia geral, programada para ocorrer no dia 22. A categoria pretende formalizar lista de pautas, incluindo campanha salarial, ao governo Paulo Serra (PSDB) no fim do mês. No ano passado, o cadastro levantou cerca de 300 demandas. A data-base do funcionalismo agora é 1º de maio – anteriormente, era 1º de abril.

Chekin na Saúde

Titular da Pasta de Saúde de São Caetano durante o governo de Paulo Pinheiro (DEM, 2013-2016), Mário Chekin atua hoje na Prefeitura de São Bernardo, lotado como chefe de divisão dentro da Secretaria de Saúde, chefiada por Geraldo Reple. Na cidade vizinha, Mário, irmão de Mauro – também ex-secretário de São Caetano em outras gestões, mas de Esportes –, chegou a trabalhar, em parte do mandato de Pinheiro, como assessor de gabinete do Palácio da Cerâmica, auxiliando na articulação do Paço com os vereadores.