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A Índia ameaçou realizar ações militares contra grupos terroristas, acusando o Paquistão de protegê-los depois do sangrento ataque ao parlamento em Nova Délhi no dia 13 de dezembro.
O general Rashi Qureishi, porta-voz do presidente paquistanês, insistiu que os grupos baseados no Paquistão que pedem o fim do governo da Índia na Caxemira não estão envolvidos com terrorismo.
"Se a Índia cometer o erro de lançar um ataque, por ar e por terra, ou violar as fronteiras com o Paquistão, responderemos à altura", advertiu. Também disse que Islamabad se ofereceu para cooperar com uma investigação sobre os autores do ataque ao parlamento da Índia.
Tropas da Índia e Paquistão já trocaram nesta segunda-feira disparos de canhão (morteiro) na fronteira com a Caxemira, segundo informações militares indianas.
As tensões entre a Índia e o Paquistão aumentaram desde que Nova Déli exigiu que Islamabad combatesse os militantes muçulmanos, que a Índia acusa de serem os responsáveis do atentado suicida, há três semanas, contra o Parlamento.
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