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Secretário diz que guardas foram agredidos por camelôs
Artur Rodrigues
Do Diário do Grande ABC
04/08/2007 | 07:05
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O secretário de Cidadania e Segurança Comunitária de Mauá, Reginaldo Sanches Dalóia, atribui aos camelôs a culpa pelos incidentes com a Guarda Civil Municipal. Os ambulantes acusam agentes de espancá-los, durante ações de apoio à fiscalização.

“Os camelôs agrediam os guardas e fiscais. Um fiscal foi parar no Hospital Nardini”, argumenta Dalóia. Segundo ele, as reportagens do Diário podem dar força aos os ambulantes que resolvem encarar os guardas armados. “Já atiraram até uma bicicleta neles.”

Dalóia não soube explicar por que os guardas citados são sempre os mesmos e nem o motivo de só Mauá, na região, ter várias denúncias parecidas em relação à Guarda.

A reportagem localizou até sexta-feira cinco camelôs que acusam agentes de alguma espécie de agressão, seja física ou psicológica.

Um deles, Francisco Rafael da Silva, 30 anos, teve lesões comprovadas por exame de corpo de delito do Hospital Nardini. Outro ambulante, Antônio Ribeiro dos Santos, 30, acusa os guardas de espancá-lo e depois urinarem sobre seu corpo, no prédio da Coordenadoria de Segurança Alimentar da Prefeitura. Em ambos os casos, a alegação do município foi que houve resistência e agressão aos agentes.

Apesar de negar que a política apoio à fiscalização da Guarda esteja errada, o secretário Dalóia diz que adotará uma nova estratégia, definida nesta semana, que não será divulgada.

As cinco denúncias citadas, todas ocorridas em um período de três meses, são “fatos isolados”, segundo Dalóia. Mas, completa ele, se a polícia comprovar culpa dos guardas, eles serão punidos.




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