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Sto.André confirma caso de febre amarela

Chega a três número de contaminações pela doença na região; UBSs funcionam hoje para vacinação

Por Natália Fernandjes
Do Diário do Grande ABC
03/02/2018 | 07:00
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Denis Maciel/DGABC


 Passou para três o número de casos confirmados de febre amarela silvestre no Grande ABC. Depois de São Bernardo e Ribeirão Pires, Santo André confirmou que morador de 24 anos contraiu a doença em viagem a Atibaia, no Interior do Estado, ficou internado na cidade vizinha, São Bernardo, e já se recuperou da doença. As sete cidades realizam, hoje, ‘Dia D’ de vacinação contra a doença. Todas as 130 UBSs (Unidades Básicas de Saúde) da região estarão abertas entre 8h e 17h.

Desde o dia 25, quanto teve início a campanha no Grande ABC, 458.351 indivíduos foram imunizados na região. O número corresponde a 19,63% do público-alvo de 2,3 milhões de moradores das sete cidades. Ribeirão Pires, Mauá e São Bernardo têm os índices mais baixos de adesão, com 11,48%, 14,17%, e 15,78% da população vacinada, respectivamente.

Diante da dificuldade de motivar a população, São Bernardo prorrogou o início das aulas em 102 escolas em duas semanas para usar os prédios como postos de vacinação entre os dias 5 e 9. A medida, entretanto, motivou questionamento do Ministério Público, por meio da Promotoria da Infância e Juventude da cidade. Após acordo, firmado na quinta-feira, ficou agendada para quarta-feira reunião para avaliar a possibilidade de início do ano letivo na quinta-feira.

“Essa avaliação partiu do comitê (de prevenção e combate à febre amarela). Se houver sucesso (nas unidades de ensino), continuamos. Mas, se for mantida a baixa procura, as aulas começam na quinta-feira”, ressalta o secretário de Saúde de São Bernardo e coordenador do GT relacionado ao tema no Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, Geraldo Reple.

Em outra ação para tentar ampliar o número de moradores vacinados, a Prefeitura de São Bernardo inicia hoje a entrega de panfletos informativos sobre a campanha de imunização porta a porta. Houve, ainda, a instalação de outdoors pela cidade. “É uma meta audaciosa, mas temos a previsão de realizar 100 mil visitas. Faremos reunião com os pais dos 80 mil alunos, uma divulgação ampla”, ressalta Reple. Às áreas afastadas da cidade, como bairros mais próximos da mata – núcleo Santa Cruz, Riacho Grande, Jardim União, Montanhão –, são as que causam maior preocupação.

Sobre o receio da população em relação à vacina, o secretário e coordenador do GT Saúde ressalta que os riscos de reação são menores do que os de contaminação. “Temos uma chance de problema para cada 400 mil doses e uma morte para cada dois casos confirmados”, ressalta. A cidade mantém três registros suspeitos da doença em investigação.




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