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Suspeito de assassinato em Nova York é libertado
Do Diário do Grande ABC
27/03/1999 | 12:47
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Um habeas corpus libertou o modelo e garoto de programa Márcio Fonseca Scherer, suspeito de ter assassinado o empresário paraense Joao Sabóia em uma suíte do hotel Waldorf Astoria, em Nova York. Scherer foi libertado na madrugada deste sábado, quando deixou a cela que ocupava na superintendência da Polícia Federal, em Porto Alegre. Impetrado pelo advogado Ivan Vieira, um dos três contratados para a defesa do modelo, o habeas corpus foi concedido pelo juiz Teori Zavascki, vice-presidente do Tribunal Federal Regional da 4ª Regiao, às 22h30 de sexta-feira. Sua prisao temporária havia sido determinada pela juíza federal plantonista Cláudia Maria Dadico às 11h do mesmo dia.

Scherer, de 27 anos, estava depondo na superintendência da PF, situada na avenida Paraná, zona Norte da cidade, quando foi comunicado da prisao temporária. As 12h35 de sexta-feira foi conduzido ao Departamento Médico Legal (DML) para exame de corpo de delito e depois levado a uma cela individual na PF. Nao chegou a completar 24 horas de detençao.

Um de seus irmaos, Glauco Scherer, morador de Palhoca/SC, reproduziu em depoimento à PF, na quinta-feira, uma frase que Márcio lhe teria dito ao ser indagado sobre o envolvimento na morte de Sabóia. "Estraguei a minha vida", teria respondido o suspeito em diálogo que mantiveram durante a passagem de Márcio por Palhoça, nos dias 16 e 17 deste mês. Na PF, Márcio negou-se a responder todas as perguntas sobre o episódio do Waldorf Astoria e disse que Glauco nao dissera a verdade a respeito da frase.

Sabóia, de 56 anos, foi assassinado no dia 12 de março. Teve a garganta cortada, o nariz quebrado e o crânio fraturado. Scherer era seu parceiro e viajou com o empresário para Nova York. As câmeras do circuito interno de TV do hotel flagraram o suspeito saindo da suíte de Sabóia no dia 13 carregando uma sacola. Sabóia teria US$ 70 mil no quarto, mas a polícia nova-iorquina somente encontrou US$ 1,3 mil no local.




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