Setecidades Titulo Drenagem
Estudo sobre enchentes projetará obras para horizonte de até 30 anos
Por Vanessa de Oliveira
Do Diário do Grande ABC
28/01/2016 | 07:00
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O estudo contratado pelo Consórcio Intermunicipal do Grande ABC para mapear os pontos críticos de enchentes e propor soluções regionais reunirá conjunto de obras necessárias e custo para horizonte de até 30 anos, conforme explicou o gerente de infraestrutura e um dos proprietários da empresa KF2 Engenharia e Consultoria, Fausto Batista, que elabora o levantamento. Ele respondeu aos questionamentos do Diário somente dez dias após a publicação do ‘mapa da enchente’, no dia 17, no qual a equipe de reportagem mapeou 39 locais suscetíveis a alagamentos na região.

A metodologia do trabalho – pelo qual o grupo recebe R$ 1,2 milhão –, iniciou-se pela coleta de dados e arquivos referentes a cada cidade da região. De acordo com Batista, foram reunidos estudos referentes a forma de relevo, declividade, rede hidrográfica, uso e ocupação do solo e áreas impermeáveis, em conjunto com a pesquisa ao banco de dados de jornais regionais e da Capital, além de mapeamento das áreas críticas fornecidas pelas administrações municipais.

“Com base no material disponibilizado pelas prefeituras, referente aos pontos críticos e manchas de inundação, e nos estudos realizados foram determinados os locais onde havia a necessidade de vistorias de campo, com o objetivo de adquirir informações sobre a continuidade do problema ou se o mesmo foi erradicado”, disse.

A edição do dia 17 levantou locais abordados nas páginas do jornal desde os anos 2000. O dono da empresa não informou quantas e quais áreas constam da análise. Segundo ele, as vistorias tiveram início em Santo André e seguiram por São Bernardo, Diadema, São Caetano, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra.

Além de Batista e mais um sócio – ambos engenheiros civis –, a empresa conta com dez funcionários, divididos nos cargos de especialista e consultor em drenagem urbana; especialista em planejamento urbano; orçamentista sênior; gestor administrativo de contrato; geólogo; arquiteta e urbanista; projetista sênior; desenvolvedor de sistemas; topógrafo e projetista.

De acordo com Batista, o valor de R$ 1,2 milhão para exercer o trabalho foi proposto com base na planilha de orçamento da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), referência na prestação de serviços de engenharia para gerenciamento e fiscalização de obras de sistemas de abastecimento de água e sistema de esgotamento sanitário, e também por meio da pesquisa de mercado, “procedimento legal do processo licitatório.”

A apresentação de todo o estudo ao Consórcio está prevista para o início de março.




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