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Usuários pedem mais ciclofaixas

Corredores exclusivos de bikes tiveram trajetos reduzidos pela Prefeitura de Santo André para diminuir os custos operacionais do projeto

Por Vanessa de Oliveira
Do Diário do Grande ABC
25/01/2016 | 07:00
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Celso Luiz/DGABC


As alterações que começaram a vigorar ontem no percurso da ciclofaixa de lazer que funciona aos domingos em Santo André fizeram com que os ciclistas pedissem por mais espaços exclusivos. A oferta de locais para pedalar foi diminuída, com a justificativa, por parte da Prefeitura, de redução no custo operacional. Do trecho removido, saíram a Avenida Arthur de Queirós, Rua General Glicério, Avenida Industrial e Rua Padre Vieira, entre a Avenida Industrial e Rua Padre Manoel da Nóbrega. Mantiveram-se a Rua das Figueiras, Viaduto Juscelino Kubitschek, Avenida Edson D. Dotto (Perimetral rebaixada) e Avenida Santos Dumont. Foram incluídas a Avenida Quinze de Novembro e Rua Padre Manoel da Nóbrega.


“Quando lançaram a ciclofaixa (em 2 de fevereiro de 2015), deram a entender que estenderiam os trechos, mas pelo visto, isso não vai acontecer. Seria interessante aumentar o espaço para os ciclistas ou pelo menos manter os que tinham”, falou o analista de sistemas Fábio Henrique de Araújo, 36 anos. O circuito possuía 10,1 quilômetros de extensão, passando agora para 7,85 quilômetros. Quando inaugurado, o plano da administração municipal era chegar a 30 quilômetros de vias destinadas aos ciclistas de fim de semana até dezembro do ano passado.


Ao lado da filha de 8 anos, a confeiteira Adriana Geraldo, 41, gostava de fazer o trajeto da Rua General Glicério. “Parecia que era um caminho mais longo e, por isso, mais gostoso para andar de bicicleta. Acho uma pena reduzir o percurso da ciclofaixa, que já era curta”, lamentou.


Nos trechos incluídos, agentes de trânsito orientavam motoristas e o tráfego fluiu sem problemas.


Assinada no dia 16 por R$ 3,4 milhões, com validade de 12 meses, a renovação do contrato com a empresa World Center Comércio, Importação e Exportação Ltda tem valor 32% inferior ao primeiro convênio firmado, na época, pela quantia de R$ 5 milhões.
 




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