Márcio Bernardes Titulo
Até quando?
Por Do Diário do Grande ABC
19/01/2016 | 07:00
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São Paulo e Palmeiras pela final da Supercopa de Futebol Júnior, em 1995. O jogo ficou em segundo plano depois que as duas torcidas protagonizaram uma das piores brigas da história do futebol brasileiro no Estádio do Pacaembu. Como resultado da batalha, vários feridos e uma morte.

Já são mais de 20 anos da batalha e a mesma torcida continua protagonizando cenas de selvageria. O último capítulo desta triste história aconteceu no domingo, novamente em uma competição de juniores, em Mogi das Cruzes. O São Paulo disputou todos os jogos em Barueri, estádio grande e com melhor estrutura, porém contra o Rondonópolis, do Mato Grosso, mudou para um local menor. Essa alteração precisa ser explicada pela Federação Paulista de Futebol.

Mas vamos voltar ao assunto dos vândalos camuflados de torcedores. A impunidade que cerca o País em todas as esferas da sociedade reflete no futebol. Quem atacou a polícia na noite de domingo está livre, se gabando por ter brigado e ávido pelo próximo jogo do seu time, seja ele do profissional, juniores ou sub-15.

Por falar em sub-15, no mesmo dia em que são-paulinos brigaram com a polícia, um grupo de corintianos cercou o ônibus dos garotos do time após a eliminação na Copa do Brasil Infantil. Para piorar, não é a primeira vez que garotos das categorias de base do Corinthians sofrem pressão desse tipo. No fim do ano passado, durante a final do Campeonato Paulista Sub-13, outro grupo de torcedores pressionou o time que perdeu a decisão da categoria para o Santos por 4 a 0, no Estádio da Vila Belmiro, na Baixada.

Desses garotos que estão nas categorias de base, a maioria deles nem vai subir para o profissional. A atual idade é para formar o caráter e o cidadão. É uma pena que a minoria de inconsequentes consiga tanto espaço para atrapalhar o futebol brasileiro.


Muito trabalho pela frente

O técnico Tite conseguiu repetir somente quatro titulares que estiveram na estreia da Florida Cup no ano passado: Fagner, Gil, Felipe e Elias foram os únicos que iniciaram o ano passado na equipe – derrota para o Colonia, da Alemanha, por 1 a 0 – e que também perderam para o Atlético-MG.

Quatro também é o número de titulares que ele perdeu após a conquista do Campeonato Brasileiro do ano passado. O que já era esperado antes de o Corinthians entrar em campo só se reforçou após o revés para os mineiros. O bom é que ninguém duvida da capacidade do treinador.
 




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