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Polícia prende gerente do PCC em Santo André
Isis Mastromano Correia
Do Diário do Grande ABC
29/08/2008 | 07:07
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Claudinei Plaza/DGABC


A polícia de São Bernardo prendeu ontem um dos responsáveis em cumprir as determinações dos líderes presos do PCC (Primeiro Comando da Capital) no Grande ABC. Jefferson Terribile do Rosário, conhecido pelos criminosos como Jé ou Flash, fazia às vezes de sintonia final na região para a facção criminosa.

O cargo exigia que ele decidisse sobre crimes, tráfico e dívidas em nome dos líderes do PCC da região que estão nos CDPs (Centros de Detenção Provisória) de Tremembé, Itapecerica da Serra, Franco da Rocha e São Bernardo.

Os sete líderes da facção já identificados pela polícia - cujos nomes foram revelados há nove dias - escolheram dois sintonias fora das cadeias. Um deles é Rosário, detido ontem por homens do SIG (Setor de Investigações Gerais) de São Bernardo.

Rosário, que era foragido da Justiça desde 2006, foi encontrado pela Polícia em uma casa que seria de um familiar seu na Rua Paraúna, no Parque João Ramalho, em Santo André, na manhã de ontem, por volta das 8h.

Na residência onde foi surpreendido não haviam drogas ou outros tipos de material que pudesse ser ligado ao crime.

Rosário era listado na relação de 33 nomes de integrantes do PCC denunciados na semana passada à Justiça pelo Gaerco (Grupo de Atuação Especial Regional de Combate ao Crime Organizado) de Santo André, que atua em toda a região.

Segundo os policiais do SIG, resta encontrar o segundo sintonia externo do PCC na região, Denilson Santos das Neves, vulgo Negão.

Neves também é foragido há três anos, da penitenciária de Avaré II e tem passagem pela polícia por diversos crimes entre eles roubo.

Os sintonias fora das cadeias, como Rosário e Neves, receberiam salário mensal de R$ 7.000 por seus serviços criminosos.




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