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Padilha se esquiva sobre oposição ‘branda’

Ex-candidato pede críticas a Alckmin, mas ignora intervenção de Marinho e do PT na Assembleia

Por Gustavo Pinchiaro
Do Diário do Grande ABC
06/04/2015 | 07:00
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ABr


Ex-candidato do PT ao Estado, o secretário de Relações Governamentais da Capital, Alexandre Padilha, cobrou oposição permanente ao governador Geraldo Alckmin (PSDB), mas se esquivou da polêmica acusação do ex-líder da bancada petista na Assembleia João Paulo Rillo de que o prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), e presidente estadual do partido, Emidio de Souza, influenciam a bancada de deputados estaduais a atuarem de maneira branda contra a gestão tucana.

“Não vou entrar neste debate. Considero um debate menor, sobre personagens. Quero discussão elevada. É muito fácil você apontar para um e não ver o que você pode fazer. Respeito a opinião dele (Rillo) e dos companheiros com opinião diferente. Isso faz parte do PT”, avaliou o secretário.
Padilha ficou em terceiro na disputa pelo Palácio dos Bandeirantes com 18,22% dos votos válidos no pleito do ano passado, atrás de Paulo Skaf (PMDB), que teve 21,53%, e do governador, que alcançou 57,31%. O resultado negativo do PT teve como um dos culpados, em avaliações internas da sigla, a “fraca” oposição dos deputados estaduais.

“Não é de responsabilidade de um ou de outro. A bancada tem uma força de oposição. Os sindicatos, movimentos sociais, dirigentes partidários e prefeitos têm outro tipo de força. Temos de ter quatro anos de oposição permanente e discussão de um projeto alternativo para o Estado. Esse talvez seja o maior aprendizado que o PT pode levar da última eleição”, comentou Padilha.

No Grande ABC, Padilha disse que Marinho, “o melhor prefeito de São Bernardo”, terá condição de emplacar um sucessor no ano que vem. O prefeito são-bernardense, entretanto, na condição de um dos coordenadores da campanha do PT para reeleição da presidente Dilma Rousseff, priorizou muito mais a agenda nacional do que a estadual. A região, berço do petismo, impôs dura derrota aos projetos petistas. “O PT tem realização aqui em São Bernardo, Santo André e Mauá. Tem história em Diadema e outras cidades. Tenho certeza que vai ser outra eleição, vamos reverter (a derrota de 2014).” 




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