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Explosão na 25 de Março pode ser retaliação à PF
Do Diário OnLine
24/12/2005 | 12:41
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A equipe da Polícia Civil que investiga a explosão de uma bomba na rua 25 de Março, centro de São Paulo, na tarde da última sexta-feira, acreditam que a ação pode ser uma retaliação às operações da PF (Polícia Federal) na região no combate à pirataria, com freqüentes batidas nos principais centros de comércio de produtos ilegais. No entanto, não há informações sobre quem seria o responsável direto pela detonação do artefato.

No fim da tarde desta sexta-feira, uma bomba de fabricação caseira de baixa capacidade, segundo análise de peritos, explodiu dentro de uma lixeira. Um semáforo ficou completamente destruído e 16 pessoas feridas. Uma mulher de 21 anos e um garoto de dois anos estão internados em estado grave e correm risco de morte.

Recentemente foram detidos Law Kin Chong, considerado o maior contrabandista do Brasil, sai esposa, Miriam Law, e seu filho, Thomas Law. Alguns 'laranjas' do esquema também foram presos. Às vésperas do Natal, período de muita movimentação na região da 25 de Março, as ações da PF causaram uma forte repercussão e um conseqüente prejuízo aos comerciantes. De acordo com a Rede Globo, em um dia de forte movimento, a 25 de Março pode receber até 700 mil pessoas por dia.

Na sexta-feira, oficiais da GCM (Guarda Civil Metropolitana) levantaram a hipóteses da ação ser uma retaliação de ambulantes ilegais à corporação. No entanto, na sexta-feira, dia da explosão, não foi registrada nenhuma fiscalização de rotina.




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