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Governo cogita Jacomussi na vice de Marcelo Oliveira

Nome na chapa bancada pelo Paço é alternativa à indisposição do bloco independente em dialogar por composição

Por Gustavo Pinchiaro
Do Diário do Grande ABC
29/11/2014 | 07:00
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Nario Barbosa/DGABC


A bancada governista na Câmara de Mauá cogita colocar o vereador Admir Jacomussi (PRP) como candidato a vice-presidente do Legislativo na chapa encabeçada pelo petista Marcelo Oliveira. O plano é alternativa frente à indisposição do grupo independente em discutir a composição de postos da mesa diretora e comissões permanentes da Casa.

O principal argumento que fundamenta a proposta da base do prefeito Donisete Braga (PT) é a união entre juventude e experiência. Marcelo tem 41 anos e está no segundo mandato de vereador. Já Jacomussi tem 66 anos e cumpre a oitava legislatura, tendo presidido a Casa por três oportunidades. Além disso, o governo aposta no bom relacionamento do vereador com o G-11, já que ela fez parte do grupo político formado pelo ex-prefeito Leonel Damo (PMDB).

“Existem cogitações, mas não tem nada de concreto. Estamos aguardando um posicionamento do G-11. Estou à disposição do Marcelo e posso contribuir. Eu me lembro que, em uma das legislaturas passadas (1996-2000), quando fui vice-presidente do Chiquinho (do Zaíra, PTdoB), nós sempre discutíamos os assuntos administrativos do Legislativo juntos. Tanto é que, nessa gestão, não houve nenhum apontamento do TCE (Tribunal de Contas do Estado). Não estou dizendo que sou o candidato, mas é coincidentemente o que aconteceu no passado”, comentou Admir Jacomussi.

COMPOSIÇÃO

A sucessão do atual presidente da Câmara, Paulo Suares (PT), tem sido tratada com cautela pelo lado governista por conta do placar apertado. Marcelo tem apoio de 12 vereadores, enquanto o bloco independente mantém 11 apoiadores em torno da candidatura de Edgard Grecco (Pros).
Jacomussi, Suares e Rômulo Fernandes (PT) foram destacados para tentar a composição com o G-11, diálogo que negociaria cargos na mesa diretora como a vice-presidência, primeira e segunda secretarias e as comissões permanentes da Casa.

“Foi pedido uma reunião com eles e não obtivemos retorno, portanto, a chapa deles fica mantida”, revelou Suares.

No entanto, Jacomussi e Rômulo conversam com a bancada do PTB – Ricardo Manoel de Almeida, o Ricardinho da Enfermagem, e Eugênio Rufino. “Se a composição for um fato em que possamos recuar um pouco para ter governabilidade, por que não fazer? Estamos conversando com o governo, sim, a fim de compormos dentro daquilo que o PTB achar que pode fortalecer o governo atual”, admitiu Ricardinho da Enfermagem. 




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