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Obama defende redução de subsídios para farmacêuticas
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13/02/2013 | 02:00
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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, defendeu, em seu discurso sobre o "Estado da União", a redução de subsídios para as companhias farmacêuticas e o aumento de taxas para os idosos mais ricos como uma maneira de combater o déficit orçamentário do país sem afetar áreas que considera essenciais, como saúde e educação.

"Nós vamos reduzir os subsídios dos contribuintes para as companhias farmacêuticas e pediremos mais impostos para os idosos ricos. Nós reduziremos os custos ao mudar a maneira que nosso governo paga pelo Medicare (programa de saúde dos EUA), porque nossas contas médicas não devem se basear em um número de exames pedidos ou em dias passados no hospital. Elas deveriam ser baseadas na qualidade de atendimento que nossos idosos recebem."

Segundo o presidente, a ideia de reduzir o déficit orçamentário, sem atingir a área de Defesa, com cortes em educação, treinamento profissional, na saúde e em benefícios sociais é uma má proposta.

Na área de saúde, mais especificamente, sobre o programa Medicare, Obama afirmou que está preparado para realizar reformas que significarão a mesma economia no começo da próxima década que as propostas sugeridas pela comissão bipartidária Simpson-Bowles. A reforma na saúde, ao qual Obama se refere, permitirá economizar US$ 340 bilhões em dez anos, de acordo com gráficos mostrados durante o discurso.

"Por que nós deveríamos escolher aprofundar os cortes em educação e Medicare só para proteger interesses especiais de benefícios fiscais? Como isso é justo? Como isso promove o crescimento?", declarou Obama.

Obama também afirmou que está aberto para reformas adicionais e sugestões de ambos os partidos, contanto que as propostas não violem a garantia de uma aposentadoria segura. No entanto, disse que a reforma fiscal não será fácil para nenhum dos dois partidos. As informações são da Dow Jones.




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