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Paulo Serra pede saída de secretários candidatos às eleições até dia 28

Chefe do Executivo determina que data será o limite para quem tiver projeto eleitoral em 2018

Humberto Domiciano
Do Diário do Grande ABC
18/02/2018 | 07:00
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DGABC


O governo do prefeito de Santo André, Paulo Serra (PSDB), definiu o dia 28 de fevereiro como prazo limite para que os secretários que forem candidatos nas eleições deste ano deixem seus postos.

A intenção da gestão tucana é amenizar o impacto que as mudanças no primeiro escalão podem trazer para as ações de governo que estão em andamento. Um exemplo disso é que a administração já começou a discutir temas relativos ao Orçamento deste ano e espera concluir esse debate com todas as Pastas tendo o seu comando definido.

Havia uma divisão no núcleo duro do Paço, já que uma parte, que acabou sendo voto vencido, acreditava que as trocas poderiam ser feitas até abril, prazo limite de quem quer se candidatar. Outra ala defendia a saída antecipada, como forma de evitar desgastes maiores à gestão.

Na semana que vem, existe a expectativa de que o chefe do Executivo faça uma reunião com os secretários que têm intenção em se candidatar a deputado neste ano. O debate deve passar pelo arranjo que será definido após as saídas e se os atuais poderão ter alguma influência na escolha dos novos titulares.

Um dos temores do governo de Paulo Serra é que caso alguns dos projetos eleitorais fracassem nas urnas, os candidatos derrotados possam pleitear um retorno ao primeiro escalão no fim do ano a setores em que os substitutos desenvolvam bom trabalho.

SAÍDAS

Entre os integrantes do governo que devem ser candidatos, o primeiro a deixar o Paço foi o ex-titular de Segurança Cidadã Edson Sardano (PTB), que reassumiu o mandato como vereador.

Especula-se que Fernando Marangoni (DEM), de Habitação e Regularização Fundiária, Marcelo Chehade (PSDB), de Esporte e Prática Esportiva,
e Ailton Lima (sem partido), de Desenvolvimento e Geração de Emprego, possam sair para disputar as eleições.

Ailton, inclusive, já faz reuniões para discutir a pré-candidatura, como a que aconteceu ontem no Hotel Mercury, para debater o cenário político da cidade em 2018.

As trocas podem atingir outros secretários que não devem ser candidatos. Essas mudanças estariam vinculadas ao desempenho e também a uma nova reforma administrativa. Neste panorama poderiam sair ou serem realocados os titulares de Finanças, José Grecco, de Educação, Dinah Zekcer (PTB), e de Cidadania e Assistência Social, Marcelo Delsir.

Ainda sem prazo para ser enviado à Câmara, o projeto de lei da reforma tende a realizar mudanças pontuais na estrutura do Executivo.

Esboço inicial que circula no primeiro escalão aponta que a principal alteração seria uma redivisão nas unidades administrativas. Especula-se que a de Planejamento e Assuntos Estratégicos, comandada por Leandro Petrin, poderia acolher a Comunicação e até setores responsáveis por licitações. Petrin é homem de confiança de Paulo Serra no governo.

Além disso, estaria em discussão a divisão da Unidade de Assuntos Institucionais e Comunitários em duas partes. Uma seguiria com o atual titular, Carlos Bianchin, e teria a atribuição de coordenar projetos internos do governo.

Já a outra parte seria destinada a administrar a relação com o Legislativo e teria como titular o atual secretário de Meio Ambiente, Donizeti Pereira (PV). 




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