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Escritor mirim prepara 6º livro
Sucena Shkrada Resk
Do Diário do Grande ABC
13/10/2001 | 15:22
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Com o objetivo de buscar a origem das principais famílias de São Bernardo e assim encontrar respostas sobre a história da cidade, o jovem escritor Fábio Silva Gomes, 13 anos, começou neste ano a realizar um projeto ambicioso de pesquisa, que já totaliza mais de 50 entrevistas. Ele é acompanhado pelo pai, Francisco de Assis Gomes, 51, que registra o trabalho em fotos, e tem o auxílio do jornalista Carlos Laranjeira.

O estudante afirma que tem o objetivo de transformar o levantamento em obra literária, que seria dividida em séries. Para publicar o trabalho no ano que vem, está à procura de possíveis patrocinadores. O livro será a sexta produção de sua precoce carreira literária.

Segundo Fábio, ele já ouviu os depoimentos de representantes dos Armani, Baraldi, Barrotti, Bellinghausen, Bernardello, Bocchile, Bof, Bruni, Butrico, Casa, Cassettari, Catelan, Cavinato, Cerchiari, Cestari, Copeinski, Dellabarba, Demarchi, Battistini, Duzzi, Ferro, Fusari, Gasparini, Gasparotto, Gianotto, Giusti, Grotti, Guarnieri, Duclos, Franchini, Marson, Oliveira Lima, Ongaro, Lazzuri, Medice, Pequini, Pessotti, Pezzolo, Pinchiari, Primitz, Rubino, Savordelli, Stangorlini, Tavares, Tosi, Versolatto, Vertematti e Zechetti.

O jovem escritor afirmou que ainda há muitos outros personagens a levantar e, numa segunda etapa, irá pesquisar as fases históricas sobre os relatos que ouviu. “Tenho de fazer pesquisas em livros e jornais para não errar ao mencionar a época dos fatos”, disse.

“Ajudo meu filho porque vejo seu esforço para alcançar seus sonhos. Desde os cinco anos escreve pequenas poesias e contos”, disse o pai.

A origem do projeto aconteceu por causa de sua curiosidade em saber quem eram as personagens que estavam por trás dos nomes das principais ruas da região. “Na seqüência, decidi fazer um levantamento na lista telefônica e agendei os encontros com patriarcas ou descendentes dos principais clãs do Grande ABC”, disse.

A estratégia de Fábio foi deixar cada entrevistado o mais à vontade possível e anotar num caderno espiral as respostas sobre as histórias de suas vidas. “Eles iam lembrando de detalhes interessantes, que descrevem a formação dos bairros. Não usei gravador para não inibi-los e porque também não tenho o aparelho”, afirmou o garoto.




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