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Netuno prepara estádio para a elite

Obra está sendo tocada inteiramente com recursos
do Água Santa, que detém a concessão do estádio

Felipe Simões
Do Diário do Grande ABC
30/04/2015 | 07:00
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Celso Luiz/DGABC


Próximo da Série A-1 do Paulistão, o Água Santa já começou a tocar as obras para deixar o Estádio Inamar em condições para a disputa da elite. Hoje, a arquibancada do lado oposto à que já existe está sendo construída, deve demorar mais dois meses para ficar pronta e terá 110 metros de extensão, de acordo com funcionários da obra. Acima desse setor existirá a parte de cabines de imprensa e camarotes, que também levará 60 dias para a conclusão. Só depois haverá a construção de arquibancadas atrás dos gols – com 70 metros cada – e ampliação do gramado, que será mais comprido. A grama também será substituída – atualmente, o tipo esmeralda está plantado, enquanto o tipo bermuda será o escolhido para o novo campo.

De acordo com o secretário de Esporte e Lazer do município, Antonio Marcos Ferreira da Silva (Solidariedade), o Marquinhos da Liga, atualmente, a capacidade da praça esportiva é 6.250 torcedores, apesar de, na competição, o máximo de lugares liberados terem sido 5.500. O projeto prevê ampliação para 12 mil, quantidade que, segundo Marquinhos, será o limite mínimo para a disputa da elite estadual – o Diário entrou em contato com a Federação Paulista de Futebol, que não confirmou a informação. Hoje, o mínimo para a Série A-1 é de 15 mil lugares. “A nossa ambição não tem limite. Vamos arrumar o estádio e fazer uma arena. Vai ter que ter comodidade, eles (da federação) vão olhar isso, a qualidade do estádio”, disse Marquinhos.

A obra está sendo tocada inteiramente com recursos do Água Santa, que detém a concessão do estádio por 25 anos. O Diário tentou entrar em contato com o presidente Paulo Sirqueira para saber o custo da obra, mas não obteve retorno.

O Diário também conversou com funcionários da obra, que garantiram que ela ficará pronta até dezembro para a estreia na Série A-1, provavelmente no fim de janeiro ou no início de fevereiro do ano que vem. Hoje, 30 homens trabalham cerca de nove horas por dia, mas o número pode aumentar com eventuais atrasos no cronograma.

Um dos trabalhadores afirmou que, para o início das obras atrás dos gols, é preciso que o clube assine contrato com a Direplan, que está realizando a construção, informação que o Diário não conseguiu confirmar com o presidente Paulo Sirqueira. Além das obras nas arquibancadas, o gramado será ampliado e trocado a partir da semana que vem.

(colaborou Thiago Bassan)




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