Setecidades Titulo Educação
Grana nega federalização
da Fundação Santo André

Futuro reitor do centro universitário reitera que uma
mudança no modelo de gestão está fora dos planos

Por Fábio Munhoz e Fábio Martins
13/02/2014 | 07:00
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Denis Maciel/DGABC


Após reunião da administração municipal com a nova reitoria da FSA (Fundação Santo André), o prefeito Carlos Grana (PT) descartou a existência de projeto para federalização do centro universitário. O chefe do Executivo afirmou que a intenção do governo é fortalecer a instituição de ensino.

Segundo o petista, o processo de fortalecimento da FSA começou no ano passado, quando a Prefeitura se tornou avalista da dívida de aproximadamente R$ 18 milhões do centro universitário, referente ao ISS (Imposto Sobre Serviços). “Esse alongamento do passivo vai dar fôlego para a fundação a longo prazo. Essa é parte da nossa parceria”, explica o prefeito. Grana classificou como mera especulação a informação de que a instituição passaria a ser administrada pelo governo federal.

O futuro reitor da FSA, José Amilton de Souza, também descartou qualquer possibilidade de transferir o comando da instituição para a União. “A federalização não faz parte dos nossos planos. Quando existia essa possibilidade era no início dos anos 2000, quando o Grande ABC não possuía universidade federal”, comenta o professor, que assume o comando no dia 1º de abril, em substituição a Oduvaldo Cacalano, que ocupa o cargo desde 2010.

A reunião com o prefeito, informa Souza, foi para apresentação da nova reitoria e definição de planejamento estratégico para “estudar cenários e possibilidades” para o futuro. O futuro gestor salienta que irá buscar outras maneiras para melhorar a arrecadação de receitas para a FSA.

Uma das alternativas cogitadas pelo professor é ampliar a atuação no ramo de organização de concursos, atividade semelhante à exercida pela Vunesp, entidade referência no segmento. “Hoje temos capacidade de prestar serviços de concursos não só para Santo André, mas para todas as cidades”, garante Souza. Ele acrescenta que a instituição tem condições de atuar também nos mercados de consultoria, orientação e formação de professores. “Precisamos viabilizar a autossustentação. Hoje, a FSA não tem condição de existir apenas com mensalidades.”




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