O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Alcides Tápias, participa de almoço com a Associaçao Brasileira dos Executivos de Comércio Exterior (ADED). O ministro deve ouvir algumas reivindicaçoes do setor exportador, entre as quais o uso de recursos do Proex (Programa de Financiamento às Exportaçoes) para operaçoes de pré-embarque de mercadorias. Hoje, o Proex financia apenas operaçoes de pós-embarque. Outra reivindicaçao é a melhoria do atendimento da Companhia de Seguros, principalmente para as operaçoes na América Latina. "Essa regiao é o nosso principal mercado de manufaturados", disse Giulio Lattes, diretor de Relaçoes Internacionais de Comércio Exterior da Fiesp e vice-presidente da AEB. Lattes disse ainda que o governo precisa simplificar de forma urgente as operaçoes de comércio exterior.

Durante o almoço, será sugerida a adoçao de um programa agressivo de vendas em consignaçao no exterior, informou Giulio Lattes. O tema ainda é polêmico, até mesmo dentro da Fiesp. A indicaçao de Roberto Gianetti da Fonseca para a direçao da Camex foi muito bem recebida no setor exportador. "Isso foi muito positivo porque haverá agora uma concentraçao de órgaos ligados ao comércio exterior apenas em um ministério", disse Antonio Bessa, também diretor da Fiesp e vice-presidente ADED. O executivo disse ter recebido informaçoes de que o BNDESExim, o Proex, a Apex e a Secex devem ficar todas concentradas no Ministério do Desenvolvimento, sob o comando da Camex. Isso confirmaria as informaçoes de que o Ministério passará a absorver uma série de áreas com vistas ao seu fortalecimento.