Ao desembarcar em Havana, Basanta lamentou a decisão americana em entrevista à imprensa: "Sempre pensei que levariam em consideração o fato de termos chegado aos EUA de carro, que já havíamos tentado fazer a viagem duas vezes, que tínhamos problemas em Cuba. Chegar de novo, voltar a tentar... Sempre pensei que o governo dos Estados Unidos nos apoiaria nisso, que nos daria o visto", afirmou.
"Saímos por volta das 22h com o carro (o Buick), às 8h do dia quatro estávamos a 16 milhas de Cabo Maratón. Lá, um avião americano nos localizou e tivemos até as 18h para chegar à terra firme, mas era quase impossível. Às 18h nos colocaram em um barco americano", narrou Basanta.
Após o resgate dos refugiados pela Guarda Costeira, o carro foi afundado por questões de segurança, de acordo com funcionários americanos. "O carro, afundaram, segundo eles (os americanos), nós não vimos", disse Basanta.
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