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Rodrigo Garcia nega convite do DEM para filiar Doria

Cacique do partido no Estado reforça aliança com Alckmin: ‘Não vamos provocar cisão no PSDB’

Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
15/09/2017 | 07:00
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Um dos líderes do DEM em São Paulo, o secretário de Habitação do Estado, Rodrigo Garcia, garantiu que a legenda não fez convite ao prefeito da Capital, João Doria (PSDB), oferecendo também o posto de presidenciável democrata no ano que vem.

O DEM virou válvula de escape para Doria, que nos bastidores costura sua candidatura a presidente da República, porém enfrenta resistência do governador Geraldo Alckmin (PSDB), que também deseja ser postulante ao cargo máximo do País. Alckmin detém maior influência na máquina partidária, o que, em caso de falta de consenso, forçaria Doria a procurar novo partido.

Aliado de longa data de Alckmin, Garcia assegurou que o DEM “não vai contribuir para cisão dentro do PSDB”. “Essa questão existe muita conversa, mas nenhuma realidade. O PSDB é um partido aliado do DEM, que tem história. Não existe convite ao prefeito João Doria. O PSDB é que, dentro dos seus quadros, vai avaliar o futuro”, afirmou o democrata durante evento em São Bernardo.

Cotado também para ser candidato a governador, na disputa pela sucessão de Alckmin, Garcia admitiu a pretensão. “Vamos aguardar, acho que a eleição de 2018 é um divisor de águas, é uma eleição que vai se dar muito mais verdadeira, discutindo com a sociedade os problemas do Brasil, dos Estados e o Democratas pretende apresentar candidaturas próprias, se possível à Presidência da República e também ao governo de São Paulo. Já fui colocado como pré-candidato pelo meu partido, junto aos partidos da base do governador Geraldo Alckmin, que nós fazemos parte, e vamos aguardar agora no ano que vem as principais propostas e o caminho que o futuro vai nos escolher”, emendou.

Dentro do campo de aliados de Alckmin, Rodrigo Garcia disputa preferência juntamente com o vice-governador Márcio França (PSB) e com diversos nomes do PSDB, como o secretário estadual de Saúde, David Uip, o cientista político Luiz Felipe D’Ávila e o prefeito de São Bernardo, Orlando Morando.
(Colaborou Vanessa de Oliveira) 




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