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Plano C tucano

Que boa parte da cúpula tucana e aliados do PSDB ainda trabalham para que o governador de Minas Gerais, Aécio Neves

Do Diário do Grande ABC
26/03/2010 | 00:00
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Que boa parte da cúpula tucana e aliados do PSDB ainda trabalham para que o governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), desista da ideia de disputar o Senado e aceite ocupar a vice na chapa de José Serra (PSDB) à Presidência da República, disso ninguém duvida. Mas, como o tempo para a definição da chapa de oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está se esgotando, já começam a surgir especulações sobre nomes que nunca ventilaram nos corredores da ala serrista. Recentemente, foi a vez do DEM oferecer a senadora Katia Abreu (TO) como opção da legenda. Isso sem falar no governador afastado José Roberto Arruda, que, antes do escândalo do panetonegate, era o franco favorito. Mas nos bastidores políticos do Grande ABC, o nome da vez não é tucano nem ‘demo'. Os comentários são de que Serra estaria pensando em possível plano C para a vaga, que seria ocupada pelo prefeito de São Caetano, José Auricchio Júnior (PTB). Se depender da proximidade dos dois e da quantidade de vezes em que se encontraram neste ano, já tem gente até achando que a possibilidade pode ter pequeno fundo de verdade...

Bastidores

Questão de ‘time'
Por falar em Serra, ainda repercute no meio político da região a declaração de apoio explícita feita pelo ator Carlos Vereza ao presidenciável tucano, no fim de semana, durante a abertura do Festival de Cinema de Ribeirão Pires. A declaração deixou muitos políticos com a pulga atrás da orelha, já que a fala poderia ser interpretada como propaganda eleitoral antecipada. O discurso é que, em caso de qualquer problema, a saída será dizer que o ator falou de forma espontânea, sem consultar nenhum aliado tucano. Mas que eles acharam que o pedido de voto aconteceu na hora errada, isso eles acharam...

Companheiro definido
O PT já bateu o martelo quanto ao candidato a vice-governador na chapa encabeçada pelo ainda senador Aloizio Mercadante (PT). Ele terá ao lado o prefeito de Indaiatuba, Reinaldo Nogueira (PDT), considerado uma das estrelas da legenda no Estado. A ideia é aproveitar a boa entrada de Nogueira no interior paulista. No PT, teve muita gente que respirou aliviada com a escolha, já que o risco era que a vaga pudesse ficar com o deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (PDT), ou a mulher dele, Elza Pereira, por conta dos problemas enfrentados na Justiça pelo casal ‘Força Sindical'.




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